A direção do Cidadania tem nova rodada de discussões hoje sobre possível federação com o PSDB. O presidente nacional da legenda, Roberto Freire, tem demonstrado que quer uma união com os tucanos, mas as resistências nos estados são enormes. A senadora Leila Barros (Cidadania-DF) aguarda essa decisão para definir seu rumo nas eleições deste ano.
A campeã olímpica tem convite do PDT e, se o seu partido fechar com o PSDB, a coisa aperta: deve pintar uma nova mudança de partido. Eleita pelo PSB,
Leila deixou a legenda por não concordar com a aproximação com a campanha do ex-presidente Lula. A federação com o PSDB atrapalha seus planos locais, de concorrer ao governo ou apoiar alguém com quem esteja afinada.
Chico Andrade
reassume presidência
do Cidadania-DF
Na semana passada, a executiva regional do Cidadania decidiu defender a federação com o PDT e elegeu sua nova composição. Chico Andrade voltou à presidência. O ex-senador Cristovam Buarque é o novo vice-presidente; e Paulo Domingues, chefe de gabinete da senadora Leila Barros, será o segundo vice-presidente.
Candidata
A executiva regional do Cidadania também reafirmou a disposição de lançar Leila Barros ao Palácio do Buriti.
Evento político em Águas Claras
O lançamento do novo empreendimento do empresário Paulo Octávio no último domingo foi muito mais do que um evento do setor produtivo. Com a presença de integrantes do governo Ibaneis, e deputados distritais, virou um encontro político. O secretário de Governo, José Humberto Pires, representou o governador que estava em São Paulo. Paulo Octávio apostou alto no novo shopping de Águas Claras, que deve ficar pronto em 2026: R$ 350 milhões. E também está animado com outro projeto: o de retornar ao cenário político, eleito em outubro.
Caminho diferente
Presidente regional do PSD, Paulo Octávio não deve concorrer ao Senado se a ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda (PL), escolher a mesma candidatura. Especialmente se ambos estiverem no grupo de apoio à reeleição do governador Ibaneis Rocha (MDB). Eles não vão brigar.
Fora de foco
O DF não é prioridade para a campanha do ex-presidente Lula. A cúpula do PT vai priorizar unidades da federação onde seus candidatos têm mais chance ou têm mais representatividade eleitoral e política. São 10 os principais estados, entre os quais, São Paulo, com Fernando Haddad, Bahia, com Jaques Wagner, Mato Grosso do Sul, com Zeca do PT, ou Rio Grande do Norte, com a governadora Fátima Bezerra, que concorre à reeleição. Só a diretoria… Assim, sem focar o DF, o PT poderá negociar espaço com candidatos
de outros partidos.
De bem com o MDB
O PP está de braços abertos para Ibaneis Rocha. Integrantes do partido já fizeram convites. Mas o governador do DF garante: "Estou bem no MDB".
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