Análise preliminar do Instituto de Medicina Legal (IML) e da 27ª Delegacia de Polícia confirma que a criança de 3 anos atendida na Unidade de Pronto-Atendimento do Recanto das Emas, onde chegou sem vida, morreu devido a um choque elétrico. IML e Polícia Civil também apontam que a menina não apresentava sinais de violência sexual.
As investigações estão em curso, mas o delegado Pablo Aguiar, da 27ª DP, descarta a chance de ela ter sofrido violência sexual. Ele disse que não foram encontrados sinais evidentes de abuso. "Há, por outro lado, marcas de choque nas extremidades do corpo. Foi uma fatalidade". O delegado informou que, em depoimento, a mãe da menina foi enfática ao dizer que a filha não sofria qualquer tipo de abuso. Serão feitos exames microscópicos para confirmar a causa.
O caso
Por volta das 18h30 de sexta-feira, mãe e tio levaram a menina à UPA, alegando que ela havia sofrido uma descarga elétrica. Os médicos encontraram marcas de choque, mas teriam notado, também, sinais de violência sexual. A equipe de saúde acionou a Polícia Militar e a família foi encaminhada à delegacia para prestar esclarecimentos.
A PM foi até a casa da família e também conduziu um homem que morava com eles para prestar depoimento. Aos policiais, o médico que atendeu os familiares revelou que, pela coloração da menina, ela tinha morrido há um certo tempo e que os supostos abusos aparentavam ser de antes da morte.
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