Violência

MP denuncia acusado de matar Izadora

Crime aconteceu no início de fevereiro, quando Adenilson dos Santos Costa atacou a companheira, a filha dela e outras quatro mulheres.

Correio Braziliense
postado em 23/02/2022 00:01
 (crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)
(crédito: ED ALVES/CB/D.A.Press)

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou Adenilson Santos Costa ontem, por esfaquear cinco mulheres e matar outras duas pessoas, em Samambaia Norte, no início de fevereiro. Entre elas, a menina, Izadora de Souza do Nascimento, 8.

Ele foi acusado de tentativa de feminicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado contra quatro vítimas e pelo homicídio consumado da criança Izadora de Souza e da avó da menina, Eunice Maria de Souza Paraguai, 54, que veio do Piauí para fazer um tratamento médico, cerca de três meses antes do ocorrido.

De acordo com o MP, se Adenilson for condenado, a pena pode alcançar 144 anos. A denúncia foi oferecida ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) pela Promotoria do Júri de Samambaia. O processo corre em segredo de justiça até o momento, por envolver uma menor de idade.

Para o promotor Tiago Maia, "trata-se de um crime brutal que tirou duas vidas inocentes, devastou uma família inteira e gerou comoção e revolta na sociedade. É muito importante que se tenha uma resposta rápida do Sistema de Justiça, com a devida reprovação deste ato de puro ódio e covardia", disse.

Informada sobre o andamento do processo, a madrinha da garota reagiu. "Que ele apodreça na prisão", disse Ana Carolina Oliveira, 27 anos.

O caso aconteceu no sábado (5/2), quando a companheira do acusado, Eudicilene de Sousa Barros, 50 anos, foi almoçar com uma amiga. À noite, Adenilson bateu no portão da casa de Ana Paula Paraguai, 33, mas teve a entrada barrada pela proprietária. Insatisfeito, ele buscou uma faca e invadiu o local.

Eudicilene foi a primeira esfaqueada por ele. Adélia de Souza, 36, tentou defender a amiga, mas acabou sendo atingida. Izadora, a avó da criança e a irmã, Ana Paula, foram as últimas a serem atacadas.

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