A pandemia que começou em 2019 continua afetando os carnavais do folião brasiliense. A proibição da realização de bailes, shows, blocos e desfiles é uma realidade também para 2022. O decreto do governador Ibaneis Rocha que decidiu cancelar as comemorações (nº 42.898) foi publicado em 6 de janeiro e tem como objetivo evitar aglomerações e contágio. Eventos carnavalescos pagos e presenciais estão proibidos,bem como os shows e a abertura de boates.
Embora possam funcionar, os bares com música ao vivo têm que manter fechadas as pista de dança. Podem cobrar couvert, mas a entrada do público deve ser gratuita. Os donos destes estabelecimentos precisam pedir a comprovação de vacinação e o uso de máscaras. Shoppings, circos e teatros também poderão funcionar, com as mesmas exigências.
Quem pretende aproveitar o carnaval para fazer compras terá muito tempo. As lojas abrem no sábado (26/2), domingo (27/2) e segunda-feira (28/2) de carnaval. Somente na terça-feira (1º/3) elas estarão fechadas, mas reabrem na quarta-feira de cinzas (2/3) pela manhã.
Multa
O Governo do Distrito Federal, aplicará multa de R$ 4 mil e interdição para aqueles que descumprirem as regras, e GDF intensificou a fiscalização no período de carnaval, com uma força-tarefa para a inspeção de eventos clandestinos e descumprimento das normas de segurança. A fiscalização ocorrerá em seis grandes regiões nas áreas onde costumam acontecer blocos e festividades momescas. O trabalho será tanto a partir de denúncias como por busca ativa e pela relação de eventos já monitorados pelo governo.
Sophia Milograna, 19 anos, estudante de psicologia, moradora de Vicente Pires, sempre comemorava o carnaval e sente falta dos bloquinhos de rua, e apesar da saudade entende a importância das proibições " Sempre fui a bloquinhos com meus amigos em praticamente todos os carnavais e sinto muita falta, mas sei que com essa nova variante não podemos vacilar, vou fazer uma pequena comemoração no carnaval com cerca de 15 amigos seguindo os protocolos, todos vacinados e com bastante álcool para as mãos e para que a gente possa beber" finaliza a estudante.
* Estagiários sob a supervisão de Layrce de Lima.
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