Prevenção

Prevenção de incêndios florestais: DF entra em estado de emergência

Apesar da alta frequência de chuvas, a medida preventiva permite maior preparação e planejamento das forças de combate a incêndios para os meses de estiagem

Correio Braziliense
postado em 05/03/2022 14:49
 (crédito: SEMA/DF/Divulgação)
(crédito: SEMA/DF/Divulgação)

O alto risco de incêndios florestais no Distrito Federal acarretou o decreto de estado de emergência ambiental. A medida, assinada pelo governador Ibaneis Rocha, foi publicada no Diário Oficial do DF desta sexta-feira (4/3), por meio do decreto nº 43.057.

O estado de emergência permite o planejamento e execução de ações de combate e de redução de áreas queimadas e faz com que os recursos necessários sejam liberados com mais rapidez e facilidade.

Em vigor até novembro, período que marca o fim da seca brasiliense que tem seu auge entre os meses de julho a outubro, a medida envolve ações integradas dos 17 órgãos que compõem o Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF).

O secretário do Meio Ambiente e coordenador-geral do Plano de Prevenção de Combate a Incêndios Florestais (PPCIF), Sarney Filho, afirma que o decreto vai permitir a contratação de brigadistas florestais e a tomada de providências necessárias para prevenir os incêndios nas unidades de conservação.

“Vamos buscar recursos e condições para que este ano, assim como nos anos anteriores, a gente possa diminuir as áreas queimadas no Distrito Federal. O governador foi sensível a essa questão assinando o decreto”, acrescenta o secretário.

O PPCIF, coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente, envolve práticas conjuntas do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e do Instituto Brasília Ambiental (Ibram), entre outros, que devem adotar, no âmbito de suas competências, ações necessárias para prevenir e minimizar ocorrências e efeitos dos incêndios florestais.

Pedro Cardoso, diretor de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Dpcif) do Brasília Ambiental, considera que mesmo que o DF ainda esteja no período de chuvas, o trabalho em relação a incêndios florestais precisa ser feito com antecedência e planejamento.

“O decreto sai em um período importante porque é ele que permite que avancemos na execução do PPCIF, no alinhamento das atividades por todo o período. Nesse momento, já estamos definindo as estratégias para atuação, principalmente no período mais crítico”, ressalta Cardoso.


Este é o segundo ano em que o GDF antecipa a publicação do decreto de emergência ambiental de abril para março. Em 2021, a medida permitiu a contratação de 150 brigadistas florestais, abertura de aceiros, compra de equipamentos, a instalação de uma base fixa para apoiar na prevenção e no combate a incêndios no Parque Águas Claras e cursos de capacitação, entre outros.

Com informações da Secretaria do Meio Ambiente

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