A eventual candidatura da ministra Damares Alves pelo Republicanos no DF provoca um tsunami no jogo eleitoral. Se for candidata ao Senado, trombará com a ministra Flavia Arruda (PL), que trabalha forte pelo mesmo projeto, com a bandeira bolsonarista. Impossível. Flávia teria de concorrer a outro cargo. No ritmo que ela está, seria o governo. Mas e Ibaneis Rocha, que concorre à reeleição?
Caminho apertado
Se Damares Alves optar pela candidatura à Câmara dos Deputados, outro conflito. O Republicanos já tem um forte embate entre os evangélicos Júlio César Ribeiro e Gilvan Máximo. A entrada de Damares nessa guerra esquenta ainda mais o clima.
Briga com Alcolumbre
Pelas recentes manifestações de Damares, seu caminho deve ser mesmo pelo Amapá, como candidata ao Senado contra o ex-presidente do Senado Davi Alcolumbre. Ela postou ontem recorte de uma notícia sobre o irmão do adversário, flagrado em blitz com R$ 500 mil, em São Paulo.
A suplência em jogo
O que os evangélicos do Republicanos no DF mais querem é espaço na chapa do governador Ibaneis Rocha. Um nome, Pastor Egmar Tavares, como primeiro suplente de Flávia Arruda. Só que o acordo é de que esse espaço está reservado ao empresário dono da União Química, Fernando Marques, que se filiou ao PP.
Com um pé no PSB
Valdir Oliveira, superintendente regional do Sebrae, está com um pé no PSB. O convite foi feito ontem pelo ex-governador Rodrigo Rollemberg (PSB). Em tese, é uma participação política sem candidatura. Valdir diz que ainda precisa conversar com aliados, interlocutores de outros partidos para tomar uma decisão.
Possibilidades
Filiado a algum partido político, Valdir Oliveira pode ajudar algum candidato ou até mesmo compor uma chapa como vice.
Mais um partido
Flávia Arruda comanda o PL-DF com mãos de ferro. Ela toma as decisões. Mas seu poder vai além. A ministra do governo Bolsonaro tem, pelas mãos do amigo Fábio Simão, o controle do Patriotas. Chefe de gabinete de José Roberto Arruda no GDF, Simão é o nome do Patriotas no DF.
Disputa difícil
O deputado distrital Reginaldo Veras deixou ontem o PDT. Deve concorrer a um mandato de deputado federal pelo PV, que tende a fechar uma federação com o PT. Vai brigar pela vaga com dois outros nomes fortes petistas: a deputada Erika Kokay e o ex-governador Agnelo Queiroz.
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