Vivendo um momento mais ameno da pandemia do novo coronavírus, o Distrito Federal registrou, em fevereiro, uma pequena redução no índice de desemprego de 1,6 ponto percentual — a diferença entre as porcentagens de 2021 e 2022 no mesmo período. Os dados são da Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED-DF), da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Em números, são 280 mil pessoas fora do mercado de trabalho em comparação às 298 mil que estavam desempregadas em fevereiro do ano passado. A explicação, segundo a PED-DF, pode ser ilustrada por meio da relação entre postos de trabalho e a População Economicamente Ativa (PEA). Nos últimos 12 meses, enquanto a quantidade de vagas ofertadas foi de 68 mil, apenas 51 mil pessoas preencheram os postos.
Uma das oportunidades foi preenchida por Maria Angélica, 26 anos. Ela conta que conseguiu o emprego atual, em uma loja de calçados femininos, em janeiro deste ano. "Antes disso, eu estava sem trabalho há quase 3 anos", lembra. "É muito bom estar empregada e ter dinheiro, principalmente pelo período da pandemia que não está sendo fácil para ninguém. Colocar comida na mesa de casa é primordial nesses tempos", ressalta Maria.
O estudo também revelou que entre janeiro e fevereiro deste ano, o número de desligamentos de postos de trabalho permaneceu estável, com 17% de desempregados em relação à população economicamente ativa.
A Codeplan e o Dieese fizeram o mesmo levantamento nas cidades do entorno do DF. Nelas, a taxa de desemprego seguiu a tendência de queda registrada na capital federal e caiu de 23,3% (145.000 pessoas) para 19,8% (127.000 pessoas).
*Estagiário sob a supervisão de Juliana Oliveira
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