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Lions Clubs celebra 70 anos no DF

Organização mundial sem fins lucrativos criada em 1917, em Chicago, tem 1,4 milhão de membros dedicados a servir às comunidades onde estão inseridos. Do distrito que engloba a capital do país, há 1,3 mil leões

Pedro Marra
postado em 05/04/2022 00:01
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

Na agenda de visitas da comemoração de 70 anos de fundação no Brasil, representantes da Associação Internacional de Lions Clubes visitaram, ontem, a sede do Correio Braziliense. A instituição nasceu em 1917, criada pelo empresário estadunidense Melvin Jones, em Chicago. No mundo, são aproximadamente 1,4 milhão de Leões, em 220 nações. com 1,3 mil no Distrito Federal e Triângulo Mineiro, as equipes trabalham com serviços comunitários em prol da saúde, educação e bem estar de pessoas em vulnerabilidade social.

Vice-presidente do Correio Braziliense, Guilherme Machado destacou o papel dos leõe sem se dedicarem a servir à sociedade. "Só pela missão básica já é incrível, com atuação mundial sempre ajudando quem está precisando", afirmou Guilherme Machado.

O presidente internacional do Lions Club, Douglas Xavier Alexander, nascido em Nova Iorque (EUA), fez a primeira visita ao Brasil, e comemorou a data como um apoio à população local. "O que eu gostaria de ver quando venho a lugares como esse é que o trabalho esteja alinhado com a comunidade, e que faça da comunidade um lugar melhor", comentou.

Douglas estava em Frankfurt, na Alemanha, onde alguns leões combatem inundações na cidade. "Havia pessoas perdidas, casas destruídas, e os leões estão lá os ajudando a recuperar a vida", relata o CEO do Lions Clubs Internacional. A instituição é uma organização não governamental, sem conexão de credo, política e religião, que tem entre as principais causas globais a saúde da visão, o combate ao diabetes, ao câncer infantil, à fome, a prestação de assistência social e a preservação o meio ambiente.

 Terceiro vice-presidente da Lions Clubes, o nordestino de Catolé do Rocha (PB) Francisco Fabrício de Oliveira Neto, lembrou o grande desafio que a entidade recebeu. Em 1925, a embaixadora da, então recém-formada, Fundação Americana para os Cegos, Helen Keller, pediu aos leões para oferecerem tratamentos a pacientes com problemas de vista. "Restauramos a visão de mais de 30 milhões de pessoas ao redor do mundo, por meio de cirurgias de cataratas, principalmente", orgulha-se Francisco.

Atualmente, há cerca de 50 mil membros brasileiros, e 1,9 mil Lions Clubes — incluindo Leo (Liderança, Experiência e Oportunidade) Clubes e Clubes de Castores (primeira Sociedade Jovem do Brasil), destinados a jovens entre 12 e 30 anos — distribuídos por 28 distritos e quatro distritos múltiplos.

Os Lions Clubes somam uma extensa gama de obras construídas para o serviço da comunidade, isoladamente ou com parcerias públicas e privadas. Os recursos são adquiridos em bingos, sorteios e bailes. "Com os líderes, a gente fica sabendo se a comunidade está precisando de cesta básica ou crianças com problemas de visão", esclarece Henrique Teixeira, presidente do Conselho de Governadores do Distrito Múltiplo LB, que engloba cidades do Centro-Oeste, do Triângulo Mineiro e dp oeste paulista.

 

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