As forças de segurança estão em campanha. Toda eleição é assim: policiais militares se animam para disputar as eleições. Neste ano, três ex-comandantes da PM serão candidatos — coronel Márcio Vasconcelos, que se desincompatibilizou nesta semana para concorrer a deputado federal pelo MDB; a coronel Sheyla Sampaio, primeira mulher a assumir o posto máximo da PM, que se filiou ao PSD; e o antecessor dela, coronel Marcos Antônio Nunes, que entrou no PSDB — e vão se enfrentar na disputa a distrital. São todos novatos na política. Enquanto isso, alguns veteranos também estão no páreo. O ex-deputado Alberto Fraga (PL) vai tentar um quinto mandato de deputado federal. Já o distrital Hermeto (MDB), que teve 11.552 votos em 2018, quer ampliar o eleitorado para renovar o mandato na Câmara Legislativa.
Aliança nacional da terceira via
tem candidatos antagônicos no DF
Tudo pode acontecer no DF se vingar a parceria entre União Brasil, PSDB, MDB e Cidadania em torno de uma candidatura única à Presidência da República. Se, em maio, os partidos se unirem na terceira via, o DF oferecerá vários palanques para o escolhido. O MDB tem governador candidato à reeleição, Ibaneis Rocha. O PSDB lançou o senador Izalci Lucas como pré-candidato ao GDF. O mesmo ocorreu com o Cidadania, que apresentou o nome da senadora Leila Barros ao governo. E o União Brasil tem o senador José Antônio Reguffe como possível candidato ao Executivo. Eles vão se unir? Pouco provável. Mas não é impossível que alguns pré-candidatos no DF estejam juntos. Já existe uma afinidade entre alguns personagens que pode ser imposta pela direção nacional. Por isso, tudo pode acontecer, inclusive nada.
Costuras políticas tiram PT do protagonismo nos estados
A direção nacional do PT está intervindo em várias unidades da Federação para construir a aliança em torno da candidatura de Lula. Foi assim em Pernambuco, onde Marília Arraes (foto) teve de mudar de partido para ser candidata ao governo. Deixou o PT pelo Solidariedade e vai concorrer contra o nome do PSB, o deputado Danilo Cabral. No Rio de Janeiro, o PT Nacional orientou o apoio à candidatura do deputado Marcelo Freixo (PSB) ao governo. Em Minas, onde o PT sempre foi forte, também não deve haver candidatura própria ao governo, em nome da união para eleger Lula. A tendência é de que os petistas apoiem o prefeito de Belo Horizonte, Marcelo Kalil (PSD).
PV na fila
Em algumas unidades da Federação, o PT não abre mão de candidatura própria. É o caso de São Paulo, onde o partido terá Fernando Haddad, e Lula conseguiu impedir a candidatura de Guilherme Boulos (PSol), que vai a federal. Mas o DF não é visto com essa prioridade. Por isso, a Executiva Nacional confirmou, na noite de quinta-feira, a anulação do lançamento da pré-candidatura da diretora do Sinpro Rosilene Corrêa ao GDF. O partido ainda não tomou uma decisão sobre o palanque no DF e analisa a demanda do PV, que quer apoio para a candidatura do deputado distrital Leandro Grass (PV) ao Buriti.
Balão de ensaio
Em evento no Gama, onde é rei, o ex-governador José Roberto Arruda chamou a mulher, Flávia Arruda, de "governadora". Estava em casa, em sua base eleitoral, em ato de campanha da ex-administradora da cidade professora Maria Antônia (Patriota), que concorrerá a deputada distrital. Arruda disse que foi um ato falho, nada planejado. Mas quem o conhece não acreditou. Arruda é um experiente orador. A aposta é de que ele começa a lançar a ideia de candidatura de Flávia ao Palácio do Buriti para medir a repercussão e atiçar os cabos eleitorais.
Amigos na campanha
No vídeo em que aparece em campanha pedindo votos para Maria Antônia, Arruda está ao lado do ex-chefe de gabinete do seu governo Fábio Simão. Ele é o presidente do Patriota-DF e está na campanha da Flávia Arruda, de quem sempre foi muito amigo.
Delegados do DF
quase na lanterna
Levantamento do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do DF (Sindepo) indica que a realidade financeira dos policiais civis da capital do país está longe dos tempos áureos. Delegados do DF estão na lanterna entre os subsídios dos colegas de outras unidades da Federação. O salário bruto no DF é R$ 24.629,40. Só ganha dos acreanos, que recebem, sem os descontos, R$ 22.514,90. Os primeiros colocados do ranking são os delegados de Mato Grosso, com subsídio bruto de R$ 34.211,40. Cruzando os limites do DF, a realidade já muda. Em Goiás, o contracheque chega a R$ 34.030,60.
Hospital da Criança vai realizar cirurgias cardíacas
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, aproveitou ontem — Dia Mundial da Saúde — para uma visita ao Hospital da Criança de Brasília José Alencar. Foi a convite de Ilda Peliz, uma das fundadoras da unidade. E, entre as novidades, o HCB se prepara para realizar cirurgias cardíacas pediátricas de baixa e média complexidade.
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