A quarta-feira (30/3) ficou marcada na história do Hospital de Apoio de Brasília com um evento muito importante para os familiares dos pacientes internados: a inauguração da sonhada praça, tão necessária para abrigar as famílias que lá ficavam, à espera de notícias de seus entes queridos, muitos deles em fase terminal.
A ideia nasceu de Valdete Drummond que, com trabalho voluntário de assistência aos pacientes ali internados, não se conformava com o fato de seus familiares terem que esperar as notícias dos parentes em lugar sem sombra, árvores ou cobertura contra a chuva ou o Sol escaldante.
Para realizar esse sonho, o Grupo Mulheres de Brasília encampou com muito amor e empenho. Era preciso buscar ajuda, pois tudo sairia do nada e demandaria despesas, já que sempre se deseja o melhor e o mais bem feito para essas ações.
Durante as buscas do benfeitor ou da benfeitora ideal, dispostos a abraçar com força a ideia, eis que encontramos um anjo da guarda que entendeu o recado, que encampou o projeto e concordou com a necessidade daquela praça, que acolheria as famílias angustiadas e tensas com o que as esperava a cada dia.
O coroamento de tudo isso aconteceu naquele dia de março, com a inauguração da Praça Alex Ribeiro, em homenagem ao voluntário tão dedicado, que cuidava com tanto amor e carinho dos pacientes terminais daquele hospital. Ficando seriamente doente, Alex Ribeiro fez a sua passagem no hospital em que dedicou parte de sua vida e que tanto amava.
A placa foi descerrada pelo benfeitor da praça, o empresário Wilfrido Augusto Marques; pela viúva de Alex, Célia Palhares; e pela mentora do projeto, Valdete Drummond que, ao lado de algumas parceiras do Grupo Mulheres de Brasília, era só alegria. O padre Marum abençoou a praça.
Ficou marcada naquele dia, a teoria de Oscar Wilde. "A aurora" foi mesmo percebida antes dos outros. Mais uma missão cumprida.
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