O Distrito Federal foi prestigiado nos repasses federais para o combate à covid-19. Um levantamento da divisão do bolo, publicada pelo presidente Jair Bolsonaro no Twitter, indica que a capital do país recebeu R$ 2,9 bilhões para as ações relacionadas à pandemia. Entre as 27 unidades da Federação, o DF ficou em quarto lugar, atrás apenas de estados bem maiores e populosos. São Paulo recebeu R$ 9,13 bilhões, Minas Gerais levou R$ 5,43 bilhões e Bahia,
R$ 3,3 bilhões. O DF foi contemplado com mais recursos que o Rio de Janeiro (R$2,82 bilhões) ou Pernambuco (R$ 2,2 bilhões). Roraima, Acre, Amapá, Rondônia, Tocantins, Sergipe, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Amazonas, Espírito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte e Alagoas , ou seja, 13 estados receberam menos de R$ 1 bilhão. Goiás, vizinho do DF, ficou com R$ 1,64 bilhão, o que representa 56% do montante repassado ao DF. O dinheiro foi destinado a construção de hospitais de campanha, compra de materiais, pagamento de prestadores de serviços e testes de covid. Segundo a tabela divulgada por Bolsonaro, os dados são do Portal da Transparência.
Mais R$ 4 bilhões
A mesma tabela divulgada pelo presidente Jair Bolsonaro mostra que o Distrito Federal foi ainda contemplado com R$ 4,1 bilhões para o auxílio-emergencial. Neste caso, no entanto, o DF ficou na frente apenas de Roraima (R$ 1,2 bilhão), Acre (R$ 1,6 bilhão), Amapá (R$ 1,8 bilhão), Tocantins (R$ 2,7 bilhões) e Rondônia (R$ 3,2 bilhões). Os estados que mais receberam foram São Paulo (R$ 65,2 bilhões), Minas Gerais (R$ 31,8 bilhões) e Bahia (R$ 30,1 bilhões).
Entre os escolhidos
por Fachin
Vera Lúcia Santana Araújo, integrante da direção da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), está entre os 20 advogados escolhidos pelo presidente do TSE, Edson Fachin, em sabatina, para exercer a vaga aberta com a saída do ministro Carlos Velloso Filho. Foi um procedimento inédito feito por Fachin antes da formação da lista tríplice com nomes de juristas a ser encaminhada ao presidente Jair Bolsonaro. Verinha, como é conhecida, é também ativista da Frente de Mulheres Negras do DF e Entorno.
Triunvirato
No PT-DF, há um triunvirato. Além do presidente, Jacy Afonso, todas as decisões passam pela deputada distrital Arlete Sampaio e pelo ex-secretário de Gestão Administrativa Vilmar Lacerda. Eles representam três correntes que somam maioria no partido. Os três querem Rosilene Corrêa candidata ao governo, mas topam o deputado Leandro Grass (PV). Vão aceitar a decisão nacional.
Cruz Macedo assumirá presidência do TJDFT
O novo presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), José Cruz Macedo, tomará posse nesta sexta-feira. A nova diretoria terá os desembargadores José Jacinto Costa Carvalho como Corregedor da Justiça, Angelo Canducci Passareli, na 1ª Vice-Presidência, e Sérgio Xavier de Souza Rocha, como 2º Vice-Presidente. Eles vão comandar o Judiciário do DF no biênio 2022-2024.
Origem na advocacia
O desembargador Cruz Macedo é oriundo da vaga do quinto constitucional da advocacia. Ele foi nomeado em dezembro de 2002 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
O comando
das eleições
Os desembargadores Roberval Belinati e Sebastião Coelho também tomarão posse no comando do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-DF). No mesmo dia, o plenário vai eleger um dos dois para a presidência. Quem perder será o vice-presidente e corregedor. Eles serão os responsáveis pelo fiscalização das eleições de 2022.
10 candidatos
ao GDF
O PDT lança amanhã a pré-candidatura da senadora Leila Barros. Até o momento, o DF tem 10 pretendentes oficiais ao posto de 01 do DF a partir de 2023: o governador Ibaneis Rocha (MDB), o senador Izalci Lucas (PSDB), a assistente social Keka Bagno (PSOL), os petistas Geraldo Magela e Rosilene Corrêa, o deputado distrital Leandro Grass (PV), o filho do ex-presidente João Goulart, João Vicente Goulart (PCdoB), o ex-secretário de Educação Rafael Parente (PSB) e Professor Lucas Salles (DC).
Grass pode unir 4 pré-candidaturas
Entre os 10 candidatos, haverá uma união. Rosilene Corrêa e Geraldo Magela, do PT, Leandro Grass (PV) e João Vicente Goulart (PCdoB) estão em partidos que se uniram em federação. Provavelmente estarão juntos numa candidatura ao GDF. O nome mais provável é o de Grass.
Dúvida
Além das uniões, há expectativa de outras candidaturas. O senador José Antônio Reguffe (União Brasil-DF) trabalha para ser candidato ao GDF. Quer uma aliança do União Brasil, Podemos, Solidariedade, PSB e PDT no primeiro turno. Mas alguns aliados e adversários dizem que Reguffe pode disputar outro cargo. Só o tempo dirá.
Candidato consolidado
Entre os políticos que estão no páreo para concorrer ao Buriti neste ano, o único que está tranquilo, com base, partidos e estrutura é o governador Ibaneis Rocha (MDB). Os demais têm algo a organizar para se viabilizar. Ibaneis está em vantagem.
A pergunta que
não quer calar
O repórter Gabriel Luiz acreditaria sem questionar na história de assalto com 10 facadas no Sudoeste?
Só papos
"Foram menos de 20% de homicídios em 2019. Nunca antes na história desse país os homicídios
caíram tanto como em 2019,
com uma flexibilização
de arma de fogo"
Deputado Eduardo Bolsonaro
(PL-SP)
"Mentira. Há estudos feitos por universidades, pelo Fórum Brasileiro de Segurança que pontuam uma série de variáveis que influenciaram na queda dos homicídios. Nenhuma dessas ações foi
no governo Bolsonaro"
Deputada Érika Kokay
(PT-DF)
Mandou bem
A Polícia Civil do DF agiu rápido, identificou e prendeu os suspeitos de esfaquear o jornalista Gabriel Luiz. Em menos de 24 horas, os dois estavam no xadrez.
Mandou mal
Dois jovens são suspeitos de dar 10 facadas no jornalista Gabriel Luiz, da TV Globo, na véspera da Sexta-feira da Paixão. Crueldade extrema.
Enquanto isso...
Na sala de Justiça
O advogado criminalista Cleber Lopes é um dos nomes cotados para a vaga do quinto constitucional da OAB no STJ a ser aberta com a aposentadoria do ministro Felix Fischer, em agosto.
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