O governador Ibaneis Rocha (MDB) concedeu lotes no Sol Nascente/Pôr do Sol para moradores do Morro do Sabão, em Samambaia, ontem. O benefício contempla 79 famílias, que serão removidas da área onde há instalações de energia de Furnas. O chefe do Executivo local explicou que, pelo local ter uma decisão judicial para a retirada dos moradores, determinou terrenos para alocar as famílias em regiões regularizadas
"Foram localizados alguns terrenos e estão sendo entregues a essas famílias, para que a remoção (da área irregular) seja feita de forma pacífica. Os caminhões estarão, aí, a partir de sexta-feira, cumprindo essa determinação judicial de uma maneira humanitária. É um problema de quase uma década que vem sendo resolvido, agora, nesse momento. A alegria das famílias é muito importante para a gente fazer esse trabalho de forma humanitária", salientou o emebedista.
Pela manhã, Ibaneis entregou o campo sintético da QN 421 de Samabaia Norte aos moradores do local. O espaço não passava por reformas desde a inauguração, em 2010. Ao citar a importância do equipamento público, o governador destacou o trabalho da Secretaria de Esportes desenvolvido por meio da prática de atividades físicas gratuitas. "Ficou muito legal, e a gente sabe que a criançada gosta e agrada os pais e filhos", disse.
"Movimento político"
Professores e orientadores educacionais da rede pública de ensino do Distrito Federal realizaram, ontem, uma assembleia para cobrar a realização de concursos públicos para professores, orientadores e monitores que acompanham alunos com necessidades especiais, além da cobrança pela categoria que está há sete anos com salários congelados.
Para o governador Ibaneis Rocha, a reivindicação dos profissionais é um movimento eleitoral, e citou que a diretora do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF) Rosilene Corrêa é pré-candidata ao Palácio do Buriti pelo Partido dos Trabalhadores (PT). "Acho que a reivindicação é meramente política, porque nós sabemos da pré-candidatura da diretora do sindicato,", ponderou o governador.
O chefe do Executivo local pediu para que os profissionais de educação da rede pública não aderissem a uma possível paralisação da classe, e lembrou que os estudantes passaram por um período de ausência das salas de aula em decorrência da pandemia de covid-19. "Eles sabem das necessidades das nossas crianças e adolescentes que ficaram dois anos trancados. Reivindicação política nós temos que enfrentar, e sabemos os instrumentos que temos", afirmou.
"A gente sabe muito bem que o que foi possível conceder era a terceira parcela, que era uma reivindicação muito antiga dos professores foi dada; criamos o plano de servidores do Distrito Federal que vem ajudando toda a classe", disse o chefe do Executivo local.
De acordo com o Sinpro-DF, cerca de 80% das escolas públicas do DF paralisaram na manhã de ontem. Secretaria de Educação do DF (SEE-DF), contudo, não confirmou a informação. A assembleia dos professores ocorreu no estacionamento da Funarte e logo depois, os participantes fizeram uma passeata até a Praça do Buriti. Segundo o sindicato, o protesto teve a adesão de 5 mil pessoas. Uma reunião entre a Secretaria da Fazenda e o sindicato está agendada para 5 de maio a fim de negociar com a categoria.
*Estagiário sob a supervisão de Guilherme Marinho
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