Diretores, repórteres, fotógrafos, funcionários e convidados do Correio Braziliense presenciaram o resultado de um sonho audacioso e, sobretudo, corajoso, que virou realidade, exatamente, no momento em que a nossa Brasília se tornou real e foi entregue ao Brasil e ao mundo, há 62 anos.
Na noite da última segunda-feira, no CCBB, a exposição Brasília e Correio Braziliense 61 1 anos de história recebeu convidados para apreciar uma das maiores homenagens à capital da República, por ocasião de seu aniversário, que foi entregue ao público visitante em 21 de abril.
O governador Ibaneis Rocha ressaltou que o jornal esteve junto de Brasília desde os primeiros dias da cidade e que se mantém como uma grande fonte de informações confiáveis. "Em primeiro lugar, a história do Correio Braziliense se confunde com a de Brasília. E isso fica muito bem demonstrado por meio das capas de jornais que nós temos aqui, sobre os 62 anos da nossa capital. A importância de um veículo de qualidade e credibilidade valoriza muito a imprensa no Distrito Federal, principalmente em um período em que vem se proliferando de forma indevida as fake news", afirmou o chefe do Buriti.
Criador dos Diários Associados, Assis Chateaubriand, ouvindo o projeto de JK sobre a construção da nova capital no Planalto Central e a transferência para ela da sede do poder, lembrou que os "delírios do presidente" provocaram risadas em algumas pessoas. Mas o jornalista gostou da brincadeira e desafiou Juscelino, destacou o vice-presidente executivo do Correio, Guilherme Machado. "Em um ato visionário de Assis Chateaubriand, durante uma conversa com o presidente Juscelino Kubitschek, ele disse que, quando a nova capital fosse inaugurada, ele também inauguraria um jornal e uma emissora de tevê. Se foi '50 anos em cinco' para JK, para Assis Chateaubriand também não foi fácil criar dois veículos de comunicação com tamanha rapidez", contou. E assim, o Correio Braziliense, que existia desde o começo do século 19, impresso em Londres em sua primeira fase, renasceu após 137 anos na capital da esperança.
A iniciativa, plena de criatividade mostra o Correio muito próximo e presente na vida da cidade, assumida pelo competente e laborioso Francisco de Sousa Lima Filho, o nosso Chiquinho, nos encheu de orgulho e de uma satisfação imensa, por temos contribuído, com nosso trabalho árduo e diuturno na narrativa da história da capital do Brasil.
Em cada época, há 62 anos "de conexão intensa (e diária) entre a cidade e o jornal", cada um de nós homenageia a cidade, a seu modo, em 21 de abril com amor, com admiração e com vontade de ver Brasília reluzindo no cenário mundial, honrando todos os títulos, como o concedido pela Unesco em 1987, de Patrimônio Cultural da Humanidade.
Oferecemos uma exposição que é uma viagem de 62 anos pela história do mundo, do Brasil, de Brasília e dos brasilienses. Convidamos os representantes diplomáticos de todos os países e as escolas das redes particular e pública para uma visita à exposição, onde todos conhecerão a verdadeira história desta capital de todos os brasileiros. A mostra ficará até 20 de maio.
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