Memória

Alvos recorrentes

Correio Braziliense
postado em 04/05/2022 00:01

A Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF) não possui dados acerca dos crimes cometidos contra a população LGBTQ em aplicativos de encontros, mas os casos têm sido recorrentes. Em março, dois golpistas foram presos por roubarem, ao menos, cinco homens gays no DF. Eles marcavam encontros por meio de aplicativo e dopavam as vítimas com a droga usada para dar o golpe Boa Noite, Cinderela. Os autores foram presos após uma tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte), em Ceilândia. Eles agiam em Águas Claras e Taguatinga.

As ações contra o público gay ocorrem também sem o auxílio das plataformas digitais. No início do mês passado, o técnico em enfermagem André Lopes de Barros, 31 anos, brutalmente assassinado, foi encontrado com sinais de tortura dentro do próprio apartamento, em Ceilândia, com as mãos amarradas com fio do ferro de passar roupas e nu. O acusado do crime foi preso uma semana depois, em Unaí (MG). A PCDF investiga o caso sem descartar nenhuma linha de investigação, incluindo homofobia.

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