Ex-ministra do governo Bolsonaro, a deputada Flávia Arruda (PL-DF) entrou na disputa pela vice-presidência da Câmara para cumprir uma missão do Palácio do Planalto. Segundo integrantes do PL que participaram das articulações, a Presidência da República apostou em candidaturas avulsas no PL — dono de vaga — para evitar o surgimento e o crescimento de um nome desalinhado com o Executivo. O preferido do presidente Jair Bolsonaro era o deputado Vitor Hugo (PL-GO), que não se viabilizou e nem concorreu. Flávia entrou no jogo e, depois, iniciou um trabalho para construir um acordo e retirar a sua candidatura. Mas o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), abriu a votação ontem antes da conclusão do acordo. Flávia acabou em segundo lugar, com 83 votos, e o deputado Lincoln Portela (PL-MG), que teve 232 votos, vai substituir Marcelo Ramos (PSD-AM) na vice-presidência da Câmara.
Overdose
Entre deputados, a avaliação, ontem, era de que Flávia Arruda (PL-DF) já ocupou cargos estratégicos demais para uma parlamentar em primeira legislatura. Ela foi presidente da Comissão Mista do Orçamento e secretária de Governo da Presidência da República. Dois postos cobiçadíssimos. A vice-presidência da Câmara dos Deputados seria overdose.
Reinserção política
O ex-senador Gim Argello se filiou ao Pros para concorrer ao Senado com uma meta: reinserção no mundo político, depois de oito anos sem mandato com uma prisão no meio do caminho. A amigos, ele admitiu que, com tantas candidaturas de direita, sabe que a chance é pequena de vitória. Mas Gim não quis tentar outro cargo nesta eleição. Prefere recomeçar com uma meta ambiciosa.
De molho
O presidente do PT-DF, Jacy Afonso, testou positivo novamente para covid-19. No ano passado, ele chegou a ser internado, quando foi infectado pelo novo coronavírus. Dessa vez, está com sintomas de uma gripe forte. De licença médica, Jacy foi substituído interinamente na presidência do partido pela deputada distrital Arlete Sampaio, que vai conduzir o encontro do PT marcado para amanhã e sábado.
Nominatas
Originalmente marcado para 13 e 14 de maio, o encontro do PT-DF vai discutir estratégias eleitorais e definir a nominata de candidato proporcionais a deputado federal e distrital. Erika Kokay, Agnelo Queiroz e Roberto Policarpo são alguns dos concorrentes a federal.
Oficial
O deputado Leandro Grass (PV) vai participar do encontro do PT no próximo sábado na condição de pré-candidato da federação PT-PV-PCdB ao Governo do Distrito Federal.
Federação PSol-Rede lança
pré-candidatura ao Senado
A federação PSol-Rede decidiu lançar uma candidatura coletiva ao Senado liderada pelo ambientalista e dirigente nacional da Rede, Pedro Ivo. Ele é fundador do partido ao lado de Marina Silva e de Heloísa Helena. Segundo o deputado distrital Fábio Félix (PSol), pré-candidato à reeleição, o único nome que uniria a esquerda em torno de uma candidatura ao Senado seria o da deputada Erika Kokay (PT). Mas ela deve tentar um novo mandato na Câmara Federal.
PSB-DF reafirma
pré-candidatura de Rafael Parente
O presidente do PSB-DF, Rodrigo Dias, reafirmou, ontem, a disposição do partido em ter candidatura própria ao governo, com Rafael Parente. "Parente tem o maior crescimento e é o mais competitivo, segundo as pesquisas, dentre os pré-candidatos para enfrentar o atual governador, Ibaneis Rocha, nas eleições de 2022", aposta. O problema é que a federação PT-PV-PCdoB acertou que o pré-candidato ao governo é Leandro Grass (PV) e não abre mão de ter um nome do PT na disputa ao Senado. E mais: para vice de Leandro, até gostariam de ter alguém do PSB. Mas teria que ser uma mulher. Para fechar essa equação e liderar a chapa, Parente precisará de uma intervenção nacional.
À espera de Reguffe
Sobre o pacto de Reguffe para caminhar com Podemos, Cidadania, Pros, União Brasil e Novo, Rafael Parente (PSB) disse à coluna: "nós acreditamos que viabilizaremos a parceria e o apoio do senador Reguffe à nossa futura candidatura ao Governo do Distrito Federal. Reguffe é inteligente e estratégico. Estará conosco".
Mulheres e clima em debate
A advogada presidente do Instituto Brasiliense de Direito Previdenciário e ex-candidata a presidência da OAB-DF, Thais Riedel (E), participou do 24º Congresso da Federação Internacional de Mulheres de Carreira Jurídica, que ocorreu em Luanda, de domingo a ontem. O tema do encontro que reuniu mulheres de diversos lugares do mundo foi Efeito das mudanças climáticas — Mulheres em ação. Ao final do encontro, a Federação Internacional de Mulheres de Carreiras Jurídicas elegeu a nova presidente e, pela primeira vez na história da instituição, o comando será de uma brasileira, Manoela Gonçalves (D), atual presidente da Associação Brasileira das Mulheres de Carreiras Jurídicas.
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