Luto

Despedida a Tânia Abreu Carvalho

Dezenas de pessoas prestaram as últimas homenagens à médica anestesista, que morreu na sexta-feira, boas lembranças e saudade marcaram o momento

Giovanna Fischborn
postado em 29/05/2022 00:01
 (crédito: Reprodução/Arquivo pessoal)
(crédito: Reprodução/Arquivo pessoal)

A médica anestesista Tânia Abreu Carvalho, que morreu na noite desta sexta-feira, foi cremada, ontem, no Cemitério Jardim Metropolitano, no Valparaíso. Ela tinha 73 anos e faleceu de causas naturais, em decorrência de falência múltipla de órgãos.

Sob forte comoção, familiares e amigos puderam se despedir de "Doutora Tânia", primeiro, no velório que ocorreu no cemitério Campo da Esperança, na Asa Sul. "A cerimônia foi bonita do jeito que ela merecia. Espero que ela saiba que os filhos carregam consigo um pedacinho dela", relatou Carlos Eduardo, filho caçula. Tânia estava internada no Hospital Brasília, no Lago Sul.

Irmã do jornalista Marcelo Abreu, ela aproveitou os últimos momentos com a família. Tânia deixa três filhos — Thaís, Vanina e Carlos Eduardo. "Médica anestesista ímpar, sem nenhuma mácula na carreira de 50 anos, realizada profissionalmente na área da atenção Primária à saúde da família. Ela gostava de cuidar mais dos outros do que de si. Era amorosa, cuidadosa e extremamente generosa. Ajudou todos como podia até o último minuto", declarou a filha Thaís. Mesmo com a perda, a família espera seguir em frente com alegria.

Em memória, Marcelo lembra que a irmã era dedicada e que jamais abandonou a medicina. "Foi selecionada para o Programa Saúde da Família, do Ministério da Saúde, numa cidadezinha do Ceará. Um desafio que queria viver, mesmo já aposentada", recordou. Há dez anos, Tânia retornou a Brasília para acompanhar de perto o crescimento de Helena, a única neta.

Natural de São Luís (MA), a médica chegou a Brasília em 1976, três anos após se formar em medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A especialização em anestesiologia foi feita no Rio de Janeiro, nos anos finais do curso. Tânia deixa um legado na área da saúde da capitral federal. Ela passou pelo Hospital do Gama (HRG), depois trabalhou no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) e chegou a prestar serviço para o Hospital Universitário de Brasília (HUB).

 

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