INCLUSÃO

Governo prevê concessão de lotes para pessoas com deficiência

Na manhã deste sábado (14/5), o governador Ibaneis Rocha assinou decreto que regulamenta a inscrição e habilitação de PcDs com renda mensal de até R$ 1,8 mil

O governador Ibaneis Rocha assinou, na manhã deste sábado (14/5), decreto que visa a concessão de lotes para pessoas com deficiência que tenham renda mensal de até R$ 1,8 mil. A cerimônia ocorreu durante encontro com o Movimento Habitacional e Cidadania das Pessoas com Deficiência (MOHCIPED-DF) no Ginásio de Esportes de Ceilândia.

Com a assinatura do decreto, está regulamentada a inscrição e habilitação de PcDs no cadastro habitacional do Distrito Federal. “Nós temos tido, junto a Codhab, um olhar muito especial para as pessoas com deficiência do Distrito Federal e hoje fizemos uma entrega muito importante”, afirma o governador. “Estamos com quatro áreas urbanizadas prontas para serem distribuídas e esperamos que as pessoas possam construir suas moradias, possam ter um lar com dignidade. Temos que apoiar as pessoas que estão nessa situação”, completa.

Além de Ibaneis, outros nomes importantes do governo distrital e federal e figuras públicas participaram do evento, como Flávia Arruda, deputada federal (PL-DF) e madrinha do MOHCIPED-DF. “Não existe nada melhor, nada mais gratificante que a casa própria, que o seu lote, a própria dignidade”, diz Flávia em discurso para o público presente.

O presidente da Câmara Legislativa do DF, deputado Rafael Prudente (MDB-DF), aproveitou o publico também para exaltar a iniciativa governamental. “Pouco se fala das iniciativas habitacionais, mas elas tem sido feitas”, comenta o deputado. “A terra não é da Terracap, não é da Codhab, não é dos políticos. Ela é do povo”, acrescenta.

O público presente exaltou muito a assinatura do decreto, assim como a cobrança para que a promessa seja cumprida. “A gente esperava isso há muitos anos. Significa tudo para gente”, conta Armindo Pereira, integrante do Movimento Luz, de inclusão social de pessoas com deficiência. “Agora o que resta é aguardar e esperar que eles cumpram a palavra deles, para que esse não se torne só mais um papel que foi jogado fora”, conclui.