O Distrito Federal vendeu, em março deste ano, 479 novas unidades residenciais — o maior número em um único mês em sete anos. Em janeiro, foram 468 comercializações e, em fevereiro, 244. O Índice de Velocidade de Vendas (IVV) do terceiro mês de 2022 ficou em 10,2%. Em fevereiro, o resultado havia sido de 9% e, em janeiro, fechou em 5,2%.
Os dados, do Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF) e da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (Ademi-DF), foram divulgados nesta terça-feira (17/5).
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Em março, foram registrados dois novos lançamentos, com a oferta de 204 novas unidades. A oferta de imóveis novos no DF alcança 4.761 apartamentos. Com os números positivos do primeiro trimestre de 2022, as expectativas das instituições para os próximos meses seguem bastante otimistas.
A quantidade de lançamentos residenciais de incorporadoras e construtoras da capital acumularam, em março, 754 unidades. No mês anterior, o número foi de 550. Em janeiro de 2022, não houve acúmulo. Os resultados favoráveis podem ser explicados pela redução do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) no DF, que durou de 1º de janeiro a 31 de março deste ano. A alíquota passou de 3% para 1%.
Mesmo com a taxa menor, a arrecadação superou a do mesmo período de 2021: foram arrecadados R$ 88,5 milhões em 2020, contra R$ 64,2 milhões no ano passado. A medida elevou em 73,5% o número de documentos relativos ao imposto emitidos pela Secretaria de Economia em comparação ao primeiro trimestre do ano passado.
Pesquisa
Feito mensalmente, o IVV é uma sondagem junto às construtoras e incorporadoras mais representativas do Distrito Federal. O índice age como um termômetro do mercado imobiliário e mede o ritmo de venda das empresas: quanto mais alto o valor, menor foi o tempo necessário para vender as unidades dos empreendimentos no mês.