Investigação

Pai denuncia que filho levou tapa de lutador de jiu-jitsu em condomínio

Ao Correio, Ricardo Alexandre contou que o menino, 14 anos, brincava na pracinha quando levou um tapa de um homem no rosto

Darcianne Diogo
postado em 14/06/2022 16:14 / atualizado em 14/06/2022 16:14
Caso ocorreu em condomínio que fica localizado em Santa Maria -  (crédito: Google Maps/Divulgação)
Caso ocorreu em condomínio que fica localizado em Santa Maria - (crédito: Google Maps/Divulgação)

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga um suposto caso de agressão contra um adolescente,  14 anos, ocorrido em uma pracinha de lazer de um condomínio em Santa Maria. Ao Correio, o pai da vítima, Ricardo Alexandre, 46, relatou que o filho levou um tapa no rosto de um lutador de jiu-jitsu e chegou a ser ameaçado ao questionar a atitude violenta.

O caso teria ocorrido na tarde de sábado (11/6), na Quadra 301 do Total Ville. Ricardo conta que, durante a tarde, recebeu uma ligação do filho aos prantos, dizendo: “Pai, vem aqui. Um cara acabou de me bater”. O autônomo foi até a pracinha e encontrou o suposto agressor bastante nervoso. Ao questioná-lo sobre a atitude, o suspeito respondeu que o menino teria chamado o filho dele de forma pejorativa, e ameaçou: “Bati no seu filho e bato em você também”.

Segundo Ricardo, o homem já teve problemas com outros moradores e se aproveita da condição de lutador de jiu-jitsu para “amedrontar” os residentes. O adolescente não ficou com marcas da lesão, mas de acordo com o pai, está com medo de sair do apartamento e ser agredido novamente. “A nossa intenção é que ele seja punido de alguma forma. Ele é um homem forte, quis me agredir também, agrediu meu filho. Meu filho está traumatizado, sem querer sair de casa. Ir para a escola foi uma luta. E o pior de tudo é que, no condomínio, não tem nenhum tipo de punição para esse tipo de agressão. Isso é um absurdo, na realidade em que vivemos hoje. Queremos proteção, porque estamos com medo”, desabafou Ricardo.

Ao Correio, a delegada-chefe da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), Cláudia Alcântara, afirmou que a ocorrência foi encaminhada, na manhã desta terça-feira (14/6), ao Setor de Policiamento Comunitário para dar início às investigações e ouvir os envolvidos. “Dei oito dias para o Setor ouvir todas as pessoas e me apresentar um relatório. Também elaboramos um ofício para recolher as filmagens das câmeras de segurança”, finalizou.

A reportagem entrou em contato com a administração do condomínio, mas a síndica responsável não estava presente. O espaço permanece aberto para manifestações.

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