Investigação /

Ex-militar fabricava armas e vendia pela internet

O homem foi preso na porta de casa, em Valparaíso, pela PM-GO. Aos policiais, ele afirmou que aguardava por um comprador

Darcianne Diogo
postado em 21/06/2022 00:01
 (crédito: PMGO/Divulgação)
(crédito: PMGO/Divulgação)

Submetralhadora, pistolas, espingardas e até um arco e flecha profissional. Esse era o arsenal apreendido na residência de um ex-militar temporário das Forças Armadas investigado por comercializar os equipamentos pela internet. A Polícia Militar do Estado de Goiás (PMGO) prendeu o suspeito de 23 anos na porta de casa, situada nas Chácaras Araguaias, em Valparaíso (GO), enquanto aguardava por um comprador.

De acordo com as investigações, as armas eram negociadas virtualmente e, em local e horário combinados, o ex-militar fazia a entrega. O soldado Rodrigo de Souza, que participou da ocorrência, contou que as equipes receberam informações de policiais militares de Sobradinho. "Seguimos em patrulhamento na região e avistamos um homem com as mesmas características que havíamos recebido", detalhou.

O rapaz foi abordado na calçada de casa e flagrado com uma arma de fogo caseira, calibre .22, na cintura. "Ele confessou que confeccionava armas e que tinha outras em casa e nos levou até lá", complementou o soldado. Nos quartos e na sala, o ex-militar guardava espingardas e uma submetralhadora que fazia, além de pistolas municiadas. Os militares também apreenderam, na residência, mais de 50 munições de calibres distintos, uma balestra com oito flechas, balança de precisão para pesar os insumos de munições e inúmeros outros materiais usados na confecção dos armamentos. Uma das pistolas confeccionadas pelo suspeito seria vendida a R$ 1,6 mil, quase R$ 2 mil a menos do preço de mercado.

Para a polícia, o jovem alegou que era registrado como caçador, atirador e colecionador (CAC), mas não apresentou nenhuma documentação. O preso foi encaminhado à delegacia do Céu Azul e permanecerá à disposição da Justiça.

Homicídio

Já no Recanto das Emas, a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga a motivação do assassinato de Manoel dos Santos Lauro, 36 anos, morto com cinco tiros no rosto em plena luz do dia. O autor foi identificado, mas até o fechamento desta edição estava foragido. De acordo com a apuração policial, a vítima e o principal suspeito eram vizinhos e colecionavam registros de brigas e desavenças.

Manoel foi alvejado no meio da rua, na tarde de domingo. Testemunhas contaram que ele e o suspeito brigavam constantemente. "Estamos apurando se o homicídio foi motivado por uma briga ocasional", afirmou o delegado Diogo Carneiro, adjunto da 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas).

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