Regiões não inseridas no agronegócio, como o DF, são as com menor potencial econômico

Correio Braziliense
postado em 22/06/2022 00:01
 (crédito: Abad)
(crédito: Abad)

O Distrito Federal apareceu em situação crítica em painel de cenário econômico do país apresentado recentemente em evento para empresários do setor atacadista, em São Paulo. A projeção para os próximos 12 meses no Brasil, devido à crise mundial, pandemia e guerra, é de um quadro muito complicado. E apenas o agronegócio é apontado como o setor com potencial e com capacidade de manter resultados positivos a curto e médio prazos. Mais especificamente nas regiões inseridas na cadeia de exportação. Já os estados que têm suas economias baseadas no setor de serviços terão pior desempenho. É o caso da capital federal. Foi o que apontou Luiz Rabi, economista-chefe da Serasa Experian, em painel na convenção da Abad.

Último do ranking

No ranking geral das unidades da federação, o DF aparece em último lugar junto com o Rio de Janeiro. O resultado ruim vem da combinação entre a alta taxa de inadimplência da capital federal, a retração do varejo, o alto índice de desemprego e a dependência do setor público. Piauí e Goiás se destacam no ranking alavancados pelo agronegócio.

Efeito "eu mereço"

A projeção de Rabi é de um segundo semestre letárgico na economia. Segundo ele, os bons resultados da chamada fase de retomada de consumo foram efeito do comportamento "eu mereço". Ou seja, após a vacinação, as pessoas passaram a gastar mais depois da demanda represada no pico da pandemia em 2020 e parte de 2021. Mas o economista alertou que isso já passou. E a tendência é de retração.

Inadimplência recorde no país

O Brasil alcançou a marca recorde de 66,1 milhões de inadimplentes em abril, de acordo com o Indicador de Inadimplência da Serasa Experian. Este é o maior patamar da série histórica, iniciada em 2016, quando o país mergulhava em uma crise que culminou em uma queda de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB).


Valor da soma das
dívidas dos brasileiros

R$ 271,6 bilhões

em abril

Cadastro positivo

Já a implementação do cadastro positivo levou ao aumento de 22,1 milhões no número de brasileiros com oportunidade de acesso a crédito de qualidade, diz estudo da Serasa Experian. O montante passou de 59,1 milhões de pessoas para 81,2 milhões. O estudo foi realizado levando em comparação os anos de 2019 e 2020. Foi utilizada uma amostra de 1,2 milhão de consumidores de todas as regiões.

Deborah Secco é a nova sócia da marca Peça Rara

A atriz Deborah Secco virou sócia da rede de franquias Peça Rara Brechó, que trabalha com os conceitos de sustentabilidade, consumo consciente e economia circular. A marca, que nasceu em Brasília, já tem 15 anos de mercado e atualmente está presente em 15 estados com 45 lojas, entre próprias e franqueadas. "Estou feliz em participar de um negócio que valoriza o consumo consciente. Quero oferecer peças para todos os bolsos e promover esse estilo de vida sustentável cada vez mais", disse.

Expansão

Bruna Vasconi, fundadora e CEO da empresa, tem metas ousadas. "Em 2021, saímos de sete lojas próprias, para hoje 45 (franqueadas e próprias), fechando com um faturamento de R$ 37 milhões. A meta para este ano é atingir R$ 120 milhões, chegando em todos os estados do país, totalizando mais de 100 unidades", conta. Desde 2021, a Peça Rara é uma marca investida da SMZTO, principal grupo de investimentos em negócios de franquias do Brasil.

Campanha do agasalho

Com o tema "Quem doa agasalho, aquece uma alma", a Só Reparos inicia a campanha deste ano para doações. Até 9 de julho, todas as três lojas (SIA, 404 Norte e 512 Sul) serão pontos de coleta de roupas, calçados e cobertores. A Só Reparos também vai doar alimentos não perecíveis e cestas básicas ao Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, em Sobradinho, que abriga 70 idosos.

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  • Bruna Vasconi
    Bruna Vasconi Foto: Divulgação
  • Deborah Secco
    Deborah Secco Foto: Divulgação

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