Economia

Cai em 23,1% o total de lojas fechadas na Asa Sul

Atualmente, a região administrativa possui 492 lojas fechadas. Em agosto de 2021, eram 640. A queda se justifica pelo novo cenário de flexibilização de medidas

Correio Braziliense
postado em 27/06/2022 12:03
 (crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O avanço da vacinação contra a covid-19 no Distrito Federal trouxe um novo estágio para a economia do DF: caiu, em 23,1% o total de lojas fechadas na Asa Sul. O levantamento é do Sindicato do Comércio Varejista (Sindivarejista). De acordo com os dados, atualmente, a região administrativa possui 492 lojas fechadas. Em agosto de 2021, eram 640. A queda se justifica pelo novo cenário de flexibilização de medidas e a reabertura de muitos comércios que paralisaram as atividades a partir de 2020.

Para o presidente do Sindivarejista, Sebastião Abritta, lojas abertas significam mais empregos e renda. “Hoje, há mais consumidores saindo de casa para ir às compras no comércio de rua e de shoppings. Antes, muitos estavam retraídos temendo a covid-19”, diz. Na avenida W3 Sul, há 186 imóveis comerciais desocupados e as quadras 503 e 505 lideram o ranking com 24 e 22 lojas, respectivamente, sem funcionar.

Nas quadras 100, o maior número de lojas fechadas (7) fica na Comercial Local Sul (CLS) 113. Nas quadras 200, as comerciais da 214, 209, 208 e 207 têm 4 imóveis desativados cada uma, no total são 16. Nas quadras 300, o maior número (10) concentra-se na 311 e 312: 5 lojas sem funcionar em cada uma. E nas quadras 400, a 407 Sul desponta com 8 estabelecimentos fechados.

As causas do fechamento de lojas na Asa Sul passam pelos aluguéis altos e falta de estacionamento. “Um outro fator explica, em parte, a reativação de muitas lojas é que, com os constantes aumentos dos combustíveis, muitos consumidores passaram a ir às compras perto de suas casas, evitando o uso de carros e, assim, economizando dinheiro com etanol e gasolina”, explica o presidente.

Aumento nas vendas

Abritta lembra que este ano as vendas nas datas especiais — Dia das Mães e Dia dos Namorados — registraram crescimento médio de 14% contra 5% das mesmas datas em 2021. Ainda, o saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a antecipação do pagamento do 13º salário para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contribuíram para incrementar as vendas no comércio neste primeiro semestre.

 

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