São João /

Chegou a hora do arraiá!

Temporada de festas juninas começa com tudo neste fim de semana. DF terá eventos e apresentações até julho

Junho chegou e trouxe os tão aguardados arraiais. O compasso do forró, as comidas típicas, as bandeirolas, as quadrilhas, as fogueiras, tudo que uma festa junina tem direito. A programação de eventos segue até meados de julho, com muitas opções para curtir no Distrito Federal. Depois de dois anos com restrições em decorrência da covid-19, o festejo pode voltar, e os organizadores estão prontos para tirar a poeira das barraquinhas e intensificar os preparativos.

A história da comemoração na capital do país vem desde os anos 1960, com o São João oficial de Brasília tomando conta da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec) ressalta que as festas juninas no DF têm forte relação com a origem nordestina dos pioneiros, sobretudo onde hoje é a Ceilândia. Com o passar do tempo, todas as regiões administrativas começaram a fazer o arraiá como parte da agenda.

Um dos arraias tradicionais da capital é o do Santuário São Francisco de Assis, que atrai o público desde 1982. O frei João Benedito, 52, pároco e reitor da igreja, está animado com a comemoração do São João. "O tempo de pandemia foi de grande sofrimento para todos nós. Em uma igreja que é movimentada, como o Santuário, era sofrer a cada dia com a ausência dos nossos fiéis e a preocupação de como estão. Nosso povo voltando é um momento de grande alegria. A paróquia como todo é um local não só de orações, mas também de festa", diz o frei. O São João do Santuário, na SGAN 915, Asa Norte, será em 24 e 25 de junho.

As quadrilhas são outro ponto alto. Várias companhias disputam o título da Liga das Quadrilhas Juninas do Distrito Federal, entre elas a Si Bobiá a Gente Pimba, atual bicampeã do grupo especial. Lethicia Martins, 31 anos, coordenadora e noiva da apresentação, explica que a equipe de 150 integrantes pretende emocionar o público este ano. "Festa junina é o momento de colheita, ou seja, é o momento de levarmos ao público a nossa mensagem, propósito e espetáculo", encerra Lethicia .

*Estagiário sob a supervisão de Guilherme Marinho