A Universidade de Brasília (UnB) é a quinta melhor universidade federal do país, segundo dados do QS World University Rankings, um dos mais renomados rankings internacionais, divulgados nessa quinta-feira. Esta é a 19ª edição do levantamento feito pelo instituto britânico Top Universities. A UnB manteve a mesma posição da última publicação — atrás da Universidade Federal do Rio de Janeiro, da Universidade Federal de São Paulo, da Universidade Federal de Minas Gerais e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
No ranking geral, entre federais, estaduais e particulares, a UnB ocupa a 9ª posição do Brasil, empatada com outras quatro universidades — Universidade Federal de Santa Cataria, Pontíficia Universidade Católica de São Paulo, Universidade Federal de São Carlos e Universidade Federal do Paraná. Este ano, foram avaliadas 35 universidades do país, oito a mais do que na edição anterior.
O título de melhor universidade brasileira continua sendo da Universidade de São Paulo (USP). Nesta edição, a instituição subiu seis posições no levantamento mundial em relação ao último ano, atingindo pela segunda vez a melhor marca na avaliação. De acordo com os dados, a USP é a 115ª melhor universidade do mundo. No ranking mundial, a UnB ocupa a posição entre 801 e 1 mil, a mesma marca dos últimos três anos.
Na América Latina, a mais bem posicionada no ranking é a Universidade de Buenos Aires (UBA), na Argentina, que ocupa a posição 67. A USP ficou em terceiro lugar na região, atrás da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam).
O título de melhor universidade do mundo continua sendo do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. O top três tem ainda a Universidade de Cambridge, no Reino Unido, e a Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. No top 10, somente uma instituição não fica nos Estados Unidos nem no Reino Unido, é a Universidade pública em Zurique, na Suíça, que ficou na 9ª posição.
Este ano, o ranking analisou mais de 2,4 mil universidades, de 100 países, que resultou em uma lista de 1.422 instituições. Na análise, são avaliados indicadores como reputação acadêmica, reputação entre empregadores, citações científicas e presença de estudantes e professores internacionais.