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Dia do orgulho LGBTQIAP+: Ceilândia celebra a diversidade em mostra cultural

Evento, que começou nessa segunda-feira (27/6), traz à cidade a 1ª mostra cultural da quebrada, além de shows e ensaio fotográfico com drag queens

Para celebrar o dia internacional do orgulho LGBTQIAP+, comemorado nesta terça-feira (28/6), o projeto Ceilândia: 51 anos de diversidade foi lançado nessa segunda-feira (27/6). O evento inclui a 1ª mostra cultural da quebrada, que exibe um documentário no YouTube — disponível às 20h — sobre a trajetória de produtores culturais e espaços que construíram a história do público em Ceilândia durante meio século de existência e resistência.

Divulgação/Victor Diniz - Modelo drag queen Verônica Strass participa de ensaio fotográfico do projeto "Ceilândia: 51 anos de diversidade" em Ceilândia Centro
Divulgação/Victor Diniz - Modelo drag queen Naomi Leakes participa de ensaio fotográfico do projeto "Ceilândia: 51 anos de diversidade"
Divulgação/Victor Diniz - Modelo drag queen Fran Ferrari participa de ensaio fotográfico do projeto "Ceilândia: 51 anos de diversidade" na Casa do Cantador
Divulgação/Juanis - Modelo drag queen Lee Brandão participa de ensaio fotográfico do projeto "Ceilândia: 51 anos de diversidade"
Divulgação/Juanis - Modelo drag queen Linda Bondi participa de ensaio fotográfico do projeto "Ceilândia: 51 anos de diversidade" perto da Caixa D'água
Divulgação/Victor Diniz - Modelo drag queen Trinnity participa de ensaio fotográfico do projeto "Ceilândia: 51 anos de diversidade"
Divulgação/Victor Diniz - Modelo drag queen Carrie Myers participa de ensaio fotográfico do projeto "Ceilândia: 51 anos de diversidade"
Divulgação/André Gagliardo - Drag queen Bonnie Butch participa de ensaio fotográfico do projeto "Ceilândia: 51 anos de diversidade"

Ainda está programado um ensaio fotográfico com drag queens da cidade em pontos turísticos da Ceilândia e shows com artistas locais. O lançamento vai contar ainda com a presença de importantes nomes da cena artística, política e empresarial de Brasília.

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O evento lembra que em 28 de junho de 1969, dois anos antes da fundação de Ceilândia, ocorreu a revolta de Stonewall em Nova Iorque, nos Estados Unidos, que deu início às paradas de orgulho que reivindicam respeito e direitos aos cidadãos LGBTs.

Depois de dois anos de pandemia, a volta da Parada do LGBT está marcada para 3 de julho. “Traz esperança aos corações coloridos da capital, para que um dia possamos viver numa sociedade com menos discriminação por gênero e orientação sexual”, diz em nota a organização do evento.

Saiba Mais

O texto ainda lembra do triste caso do técnico em enfermagem André Lopes, vítima de homofobia no último mês de abril. Segundo a organização, este é só mais um exemplo cotidiano para reforçar que a luta segue nos dias de hoje.

O evento é realizado pelo coletivo Quebrada Queen, formado por artistas transformistas da periferia e com fomento do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec).