Surgiu mais um pré-candidato ao Palácio do Buriti. O PRTB- DF lançou nesta semana o comandante Winston Lima ao Governo do Distrito Federal. Ele vai defender no DF a reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Capitão de Mar e Guerra da reserva da Marinha, Lima reforçou a necessidade de uma atenção maior para o progresso do DF. A presidente regional do PRTB, Beth Cupertino, prometeu uma campanha transparente. "Apesar de ter poucos recursos e uma equipe reduzida, vamos marcar presença nas eleições de 2022 com muita confiança e transparência", afirmou a líder do partido.
Encerradas negociações com PSB
A Federação formada pelo PR-PV-PCdoB decidiu, ontem, formalmente, pedir ao PCdoB a indicação do nome para vice de Leandro Grass (PV) e encerrou a negociação com o PSB. A frente de partidos diz que não recebeu resposta ao convite que fez ao PSB e também levou em conta as declarações que o pré-candidato do partido, Rafael Parente, tem feito. Ele tem dito que só aceitaria se coligar à federação na condição de concorrer ao governo e que busca alianças com partidos que têm outros candidatos ao governo, como o grupo liderado pelo senador José Antônio Reguffe (União-DF). O nome para vice deve ser definido até amanhã.
Nome mais forte
Hoje o nome mais forte para a vice de Leandro Grass é o da decana de extensão da UnB Olgamir Amancia. O presidente do PCdoB-DF, João Vicente Goulart, diz que ele e Ana Prestes não estão no páreo. Ana, aliás, lançou a pré-candidatura a deputada federal.
Diálogo aberto
O senador José Antônio Reguffe e o ex-governador Rodrigo Rollemberg tiveram uma longa conversa na noite de segunda-feira. Não saiu acordo ainda. Mas o diálogo está aberto.
Acompanhando investigações sobre mortes na Amazônia
A senadora Leila Barros (PDT-DF) e a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) embarcaram, ontem, em avião da FAB para Atalaia do Norte. Elas viajaram na comitiva de deputados e senadores que foi à Amazônia para reuniões com indígenas e policiais federais que acompanham as investigações sobre os assassinatos do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira.
Feijoada para comemorar
22 anos no TCDF
O Conselheiro Manoel de Andrade completa no domingo 22 anos no Tribunal de Contas do DF. Nomeado em 3 de julho de 2000, ele é o decano da atual composição da Corte. Na sessão desta quarta-feira, ao ser parabenizado pelos colegas, Manoel destacou que a data é muito marcante para ele: "Nesse mesmo dia 3 de julho, meu avô Manoel Paulo de Andrade completaria 113 anos, se vivo estivesse, e no dia 4, meu avô Abdias Sabino da Silva completaria 118 anos. São três aniversários, estou muito bem acompanhado", disse. Para comemorar, o conselheiro convidou os colegas de plenário e todos os servidores e trabalhadores terceirizados do Tribunal para uma feijoada domingo em sua chácara, no Gama.
Na articulação
Com experiência reconhecida na articulação entre os poderes, o advogado Cláudio Lima, assessor parlamentar da Câmara dos Deputados, passou a integrar a Coligação Nações de Legislação do Conselho Federal da OAB.
Bancada pela CPI
Os três senadores da bancada do DF, Leila Barros (PDT), Izalci Lucas (PSDB) e Reguffe (União) assinaram o requerimento para instalação da CPI do MEC.
À QUEIMA-ROUPA
Andréia Moura, presidente do PSDB Mulher-DF, coordenadora do PSDB Mulher Nacional para a região Centro-Oeste
"Vivemos numa pandemia de covid-19 onde há inflação, desemprego e fome no Brasil. Mais do que nunca, precisamos de representantes preparadas e sensíveis às causas humanas na gestão do Brasil e do Distrito Federal"
Como o PSDB-Mulher está se preparando para disputar a eleição de outubro próximo?
Estamos sempre em movimento, mesmo na pandemia. Sob a liderança da presidente nacional do PSDB Mulher, a ex-governadora Yeda Crusius, criamos uma plataforma online para formação política e promovemos seminários virtuais de preparação das tucanas. Neste ano, em diversos estados e no Distrito Federal, realizamos a "Força Tarefa: Mulheres que Constroem um Brasil Melhor", capacitando as filiadas e pré-candidatas. Aqui no DF, estamos desenvolvendo um EAD de Formação Política e realizando nas cidades palestras e debates dobre a importância da participação de mais mulheres na política pela igualdade.
Como será resolvida a questão da Federação PSDB/ Cidadania?
O Estatuto da Federação é claro em seus artigos e passa pela decisão da Federação Nacional, presidida pelo presidente do PSDB Nacional, Bruno Araújo, que já convocou toda a Executiva da Federação para decidir a coordenação do processo político majoritário e proporcional no Distrito Federal. Temos a certeza de que o comando será do senador Izalci, nosso pré-candidato ao Governo do DF.
A disputa pelo poder entre o senador Izalci (PSDB) e a deputada Paula Belmonte (Cidadania) não atrapalha as candidaturas femininas aqui em Brasília?
Não atrapalha. Nossas pré-candidatas e filiadas participam dos acontecimentos partidários, estão cientes do processo e continuam ativas, apoiando o PSDB e o Senador Izalci.
Como o PSDB-Mulher de Brasília está se preparando para compor a chapa feminina na eleição?
Estamos trabalhando pela meta 50/50 com o apoio do senador Izalci. Considerando o grande número de pré-candidatas/os que temos, de forma democrática, constituímos um ranking, em que cada uma e cada um pontuará conforme o desenvolvimento de seu trabalho político, concorrendo em pé de igualdade, oportunizando de forma meritória para a conquista da vaga.
Qual a sua avaliação sobre o papel da mulher na política brasileira e na política local?
Somos a maioria do eleitorado no Brasil e, no DF, com essa conquista vem a responsabilidade de escolhermos as representantes que conduzirão pelos próximos quatro anos as políticas públicas que efetivamente atendam as pessoas mais necessitadas. Vivemos numa pandemia de covid-19 com inflação, desemprego e fome no Brasil. Mais do que nunca, precisamos de representantes preparadas e sensíveis às causas humanas na gestão do Brasil e do Distrito Federal.
A bancada feminina do DF é uma das maiores, proporcionalmente, entre os estados brasileiros. Qual a explicação que a senhora tem pra isso?
Avançamos com a maioria na bancada federal do DF, mas somos a minoria na Câmara Legislativa. Das 24 cadeiras, somente três mulheres foram eleitas em 2018, uma realidade que precisa ser mudada. Com a mudança na legislação, o PSDB já está investindo na preparação e na campanha de suas candidatas, considerando que os votos em mulheres e negros contarão o dobro para a Câmara Federal, para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e eleitoral. Em 2018, o PSDB Mulher gerenciou os recursos partidários e eleitorais destinados às mulheres e conseguiu eleger a maior bancada federal feminina do Brasil. Este ano queremos repetir e aumentar o feito com mais tucanas eleitas por seus estados e Distrito Federal.
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