O União Brasil, partido de José Antônio Reguffe, pode lançar uma chapa puro-sangue para o governo. Um dos nomes cotados para vice é o presidente regional do partido, Manoel Arruda. Advogado, ele nunca disputou eleições. Para alguns dirigentes da legenda, também seria uma boa ideia lançar, na chapa, a deputada Flávia Arruda (PL-DF) como candidata ao Senado. Mas depende de José Roberto Arruda (PL) optar pela Câmara dos Deputados e de Reguffe concordar com essa composição.
Keka reclama de tratamento discriminatório em eventos do Lula
A pré-candidata da federação PSol-Rede ao Palácio do Buriti, Keka Bagno, sentiu-se desprestigiada pela equipe organizadora do ato com a presença de Lula em Brasília, na última terça-feira, e na reunião do ex-presidente com o setor cultural. No primeiro compromisso, Keka não foi apresentada como candidata da base de Lula. Ela e o pré-candidato do PSB, Rafael Parente, tiveram oportunidade de se pronunciar como representantes dos dois partidos. Na reunião com artistas, Keka entrou, mas a mulher dela, Mariana Ferreira, não teve autorização para participar porque não tinha o nome registrado pela organização. Keka reagiu e brigou: "Se fosse a mulher do Leandro, haveria problema?". Nas redes sociais, Keka reclamou: "Tivemos dois dias intensos com a vinda do futuro presidente Lula. Não deixaram que eu falasse como pré-candidata ao governo. Minha fala foi como representante do PSol. Enquanto eu discursava e a multidão aplaudia, colocaram no telão, atrás de mim, a foto de outro pré-candidato, homem e branco. Quiseram demarcar. Na segunda atividade com o presidente, não quiseram citar minha presença. Mas foram obrigados pela indignação de quem ali estava. A contradição não é minha, não é nossa".
Cada um na sua
A equipe da campanha do deputado Leandro Grass (PV) disse que os atos públicos do ex-presidente Lula em Brasília foram organizados pela federação PT-PV-PCdoB. E acrescentou: "Quando a federação PSol-Rede promover um ato em apoio a Lula no DF, esperamos que convide nossa federação e nossos candidatos, como nós os convidamos". Como a coluna mostrou, a intenção dos organizadores, em combinação com a campanha de Lula, foi realmente mostrar que os candidatos do ex-presidente são Leandro Grass, ao governo, e Rosilene Corrêa, ao Senado.
Amigos, amigos
eleição à parte
Nem tudo é paz e amor. Leandro Grass (PV), Keka Bagno (PSol) e Rafael Parente (PSB) são aliados de Lula, mas adversários na disputa ao Palácio do Buriti. Pelo menos, no primeiro turno.
Sem volta
O PSB bateu o martelo na candidatura de Rafael Parente ao governo do DF. Decidiu que não vai esperar mais ninguém. Eles garantem que a única possibilidade de composição com outros partidos a partir de agora é com Parente na cabeça da chapa.
De vice a distrital
A ex-deputada Luzia de Paula não será mais candidata a vice na chapa de Rafael Parente. Ela tem chance de puxar votos e se eleger deputada distrital.
Na política?
No PSB, há defensores de uma candidatura da ex-primeira-dama do DF Márcia Rollemberg para um cargo majoritário. Possivelmente Senado. A veia política de Márcia ficou evidente no governo do marido, Rodrigo Rollemberg, pela posição firme em vários episódios. Mas Rollemberg nunca achou uma boa ideia.
Contagem regressiva
A negociação para montagem das chapas chega à reta final. Falta exatamente um mês para o prazo do registro das candidaturas, em 15 de agosto. Está perto, mas nunca esteve tão confuso.
Compromisso desfeito
No almoço com presidentes de partidos, o governador Ibaneis Rocha (MDB) pediu que a deputada Flávia Arruda (PL) apresentasse uma prova de unidade com o projeto de reeleição do atual governo. Ele queria um vídeo com um pronunciamento do ex-governador José Roberto Arruda (PL) expondo seu caminho nestas eleições. A gravação não apareceu, e Ibaneis considerou desfeito o acordo de aliança com Flávia.
Briga entre tribunais de Contas
O ministro Vital do Rego, do Tribunal de Contas da União (TCU), determinou a suspensão de pagamentos com recursos federais para custeio de leitos em hospitais de campanha não usados no DF. A própria Secretaria de Saúde havia tomado a decisão abater 31% do valor do contrato com a empresa Mediall Brasil S/A para manutenção dessas unidades de saúde destinadas a pacientes com covid-19, devido à redução dos casos e à consequente subutilização dos leitos. Mas o Tribunal de Contas do DF acatou uma representação da empresa e mandou pagar o valor integral do contrato, de
R$ 199 milhões. O ministro do TCU, no entanto, acatou a representação do procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Ministério Público de Contas da União, e determinou que o GDF não use recursos federais com esse objetivo.
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