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Hackers que invadiram site do GDF são alvo de investigação

Crime foi cometido em 1º de março deste ano e é investigado pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos. Grupo autointitulado Hackers invadiu site do GDF

Um grupo criminoso que se intitula Hackers e que invadia servidores de internet do Governo do Distrito Federal e de outros estados está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que organizou a Operação Cybermáfia, nesta sexta-feira (8/7). Segundo as informações da polícia, o grupo colocava nas páginas oficiais figuras e dizeres ligados à invasão da Federação Russa ao território da Ucrânia. O crime cometido nos portais do GDF ocorreu em 1º de março deste ano.

De acordo com a PCDF, esse tipo de invasão é conhecido como defacement ou deface, termos de origem inglesa que se relacionam ao ato de modificar ou danificar a superfície ou aparência de algum objeto. Segundo apuração da polícia, os hackers criaram fama no meio cibernético por praticarem delito de invasão de dispositivo informativo desde 2019. Há, ainda, suspeitas de que eles agiram em detrimento de páginas oficiais do governo de outros estados.

“Ademais, o grupo fazia questão de colocar sua assinatura nas páginas alteradas, deixando evidente sua expectativa de impunidade”, afirma a delegada-chefe adjunta da DRCC, Letízia de Lourenço.

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Investigação

A investigação é conduzida pela Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC/PCDF), com o apoio da Seção de Perícias em Informática (SPI) do Instituto de Criminalística (IC/PCDF). Juntas, elas conseguiram identificar o local de origem da invasão, o que motivou o pedido de busca e apreensão, cumprido nesta sexta-feira (8/7), em Curitiba (PR). Na execução da medida cautelar, a PCDF contou com o apoio da Polícia Civil do Estado do Paraná.

Segundo testemunha ouvida pela PCDF, no caso do governo do DF não ocorreu acesso e extração de dados sigilosos, pois a invasão foi prontamente combatida, sendo tomadas as medidas complementares para impedir novos acessos indevidos.

Com informações da PCDF