Família

Em Sobradinho, homem tenta agredir familiares, mas acaba esfaqueado e preso

Depois de consumir drogas e álcool, o homem tentou agredir membros da família e acabou esfaqueado. Mesmo assim, foi preso em flagrante, porque foi ele quem deu início à confusão e, de acordo com a polícia, o autor das facadas agiu em legítima defesa

Rafaela Martins
postado em 19/08/2022 01:00 / atualizado em 19/08/2022 01:37
35ª DP (Sobradinho) prende homem que tentou agredir a família e acabolu esfaqueado -  (crédito: PCDF)
35ª DP (Sobradinho) prende homem que tentou agredir a família e acabolu esfaqueado - (crédito: PCDF)

Um homem agrediu membros da própria família com golpes de faca e acabou preso, em flagrante, na noite desta quinta-feira (18/8), por agentes da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II).

Após passar a noite consumindo drogas e álcool, o suspeito teria começado uma briga com seus familiares. Um deles esfaqueou o homem. Segundo a Polícia Civil do DF, ambos foram feridos, porém, "o autor dos golpes agiu em legítima defesa da própria vida".

A PCDF confirmou que o homem que deu início à briga tem passagens por tentativa de homicídio, tráfico e outros crimes. Desta vez, ele foi preso em flagrante por lesão corporal no contexto de violência doméstica e familiar.

Outro caso

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou um inquérito para apurar denúncias de maus-tratos contra três crianças, de 12, 9 e 6 anos. Os irmãos moram com a mãe e o padrasto, um advogado do DF, e, segundo relato de vizinhos, o casal espanca os menores dentro do apartamento onde a família mora, em Ceilândia.

Em entrevista ao Correio, o pai das crianças contou que tenta conseguir a guarda dos filhos na Justiça há um ano, mas o processo está parado. Na noite dessa terça-feira (19/7), o genitor esteve na 24ª Delegacia de Polícia (Setor O) e registrou boletim de ocorrência.

Os episódios de agressão teriam sido percebidos por moradores do prédio, que denunciaram os vizinhos ao Conselho Tutelar. Uma mulher relatou à reportagem que, em um dia, chegou no prédio e encontrou o irmão caçula chorando e sentado ao lado do elevador. “Ele estava tremendo. Perguntei o que tinha ocorrido, mas ele não disse”, contou.

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