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'A gente espera por justiça', diz irmão de técnica assassinada

O velório e sepultamento da técnica de enfermagem assassinada ocorreu nesta sexta-feira (5/8). Irmão da vítima diz estar revoltado e esperar por justiça

Assassinada em uma emboscada em 27 de julho, Danyanne da Cunha Januário da Silva, 35 anos, foi sepultada nesta sexta-feira (5/8). Amigos e parentes se despediram da técnica de enfermagem encontrada morta em uma mata no Incra 8, em Brazlândia. Ela foi enterrada no cemitério Campo da Esperança, às 15h, e foi velada na Capela 6.

Júnior Januário, irmão da vítima, demonstrou muita revolta com a morte de Danyanne. "É muita dor, é um misto de sentimentos: raiva, ódio, saudade. É muito triste a gente ver acontecer isso com uma irmã. A gente espera, agora, por justiça aqui na terra e que Deus julgue lá do céu. Minha irmã foi enganada", afirma. 

Agora, a família de Danyanne aguarda a prisão do terceiro envolvido no assassinato da técnica. O acusado apontado pelas investigações é conhecido pelo apelido de "Nego". Ele é procurado pela polícia e seria o autor do disparo que matou a vítima. A suspeita é de que tenha fugido com o carro dela depois do crime.

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Sobre o caso

Os outros dois envolvidos no homicídio — Ramon, 26, e Manoel, 24 — estão presos desde quarta-feira (3/8). A chefe da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo), Valma Milograna, afirmou que o mais novo chegou a confessar o crime.

Parentes da técnica de enfermagem contaram que ela tinha medo de morrer porque não queria deixar os filhos, de 11 e 13 anos, crescerem sem a mãe. As crianças haviam perdido o pai cerca de dois anos antes.

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (3/8), a delegada-chefe da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo), Valma Milograma, detalhou as informações sobre o crime. "Depois de terem executado Danyanne, foram para a casa da namorada (do suspeito identificado como Ramon, 26 anos), e ele ficou abraçando e beijando ela. Ele foi tão frio que teve a capacidade de matar e seguir", afirma.

Ramon, segundo os investigadores, não demonstra arrependimento pelo crime. O homem também não confessou o assassinato em depoimento aos policiais, diferentemente de Manoel, 24, que admitiu ter participado da morte de Danyanne. Um terceiro suspeito, conhecido como "nego", segue foragido.

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