Em meio a familiares, amigos e alunos, Lucas Rodrigues Silva, 29 anos, foi velado hoje (12/9), no cemitério de Taguatinga. O sepultamento ocorreu às 11h30 e foi acompanhado por, pelo menos, 200 pessoas em luto que compareceram para se despedir do jovem.
Indignado com a morte violenta e prematura do amigo, Júlio César, 29 anos, contou que se conheciam desde o tempo de colégio e que Lucas só levava alegria por onde passava. “Nós fizemos ensino médio juntos. Ele sempre foi uma pessoa feliz, engraçada, que se dava bem com todo mundo. Não tem como se conformar com uma crueldade dessas”, afirmou o nutricionista.
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“A dor que estou sentindo é imensa. Não tem explicação para uma pessoa fazer o que esse homem fez com meu filho”, lamenta Geraldo Silva, 60 anos, pai de Lucas. Geraldo descreve o filho como uma pessoa tranquila, com muitos amigos, que não se envolvia em brigas ou nenhum tipo de discórdia. “Ele trabalhava, saía com os amigos e a namorada. Tem um filho de três anos que amava muito. Era um rapaz do bem”, afirma o pai.
A família do rapaz se sente insegura com a possibilidade de o autor do crime ser solto. “Não tem como se sentir seguro, não sabemos do que uma pessoa dessas é capaz. O Lucas já tinha feito um boletim de ocorrência contra ele e mesmo assim ele matou meu filho”, queixa-se Geraldo.
Parentes e amigos esperam que seja feita justiça e que o criminoso seja condenado pelo crime cometido. A Polícia Civil do Distrito Federal apura as motivações e circunstâncias do crime.
*Estagiária sob a supervisão de Nahima Maciel
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