Crime

Grupo de estelionatários que fez 12 vítimas no DF é alvo de operação

Chamada de Operação Save Car, a polícia cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Barra Mansa (RJ), São Paulo (SP) e Águas Lindas (GO)

Correio Braziliense
postado em 23/09/2022 15:27 / atualizado em 23/09/2022 15:27
 (crédito: PCDF)
(crédito: PCDF)

Um grupo especializado em estelionato e falsificação de documentos foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Na capital, 12 vítimas foram identificadas até o momento pelas investigações. A ação, chamada de Save Car, cumpriu cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de Barra Mansa (RJ), São Paulo (SP) e Águas Lindas (GO).

Durante a operação, dois mandados foram cumpridos no escritório e na casa de um advogado no estado paulista. Iniciadas em meados de 2021, as investigações indicaram que a quadrilha, utilizando o acesso do advogado ao Sistema de Processos Judiciais Eletrônicos, pesquisava dados e documentos relacionados a réus em processos de busca e apreensão de veículos.

Ao encontrar as vítimas, os criminosos se passavam por representantes das instituições financeiras credoras, fazendo contato para oferecer descontos atrativos para liquidação do débito e extinção da ação judicial de apreensão do veículo.

Aceita a proposta, a quadrilha enviava um boleto para quitação. No entanto, quando as pessoas efetivavam o pagamento, os valores eram direcionados para outros integrantes da associação criminosa.

Para evitar cair em golpes, o delegado da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf) Wisllei Salomão alerta para que as pessoas entrem em contato com os canais oficiais das instituições financeiras para verificar a veracidade das comunicações, além de observar os dados do favorecido no pagamento dos boletos. “As investigações prosseguem, visto que há possibilidade da existência de outras vítimas tanto no DF, quanto nos demais estados da federação”, ressalta.

A operação, feita por meio da Corf, contou com o apoio da Polícia Civil dos Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo (PCRJ e PCSP), além da participação da Ordem dos Advogados de SP para os cumprimentos dos mandados contra o advogado.

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