Investigação

"Estamos vivendo o fim do mundo", diz irmão de policial assassinado no DF

Alberto Lago Rosa, 69, foi encontrado morto dentro do apartamento na tarde desta segunda-feira (26/9), no Bloco Q da 411 Norte

Darcianne Diogo
postado em 26/09/2022 20:00 / atualizado em 26/09/2022 22:12
 26/09/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil.  Brasilia - DF. Homicídio na quadra 411 asa norte de um policial Federal aposentado. Fabiano Lago, irmão da vítima. -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
26/09/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Homicídio na quadra 411 asa norte de um policial Federal aposentado. Fabiano Lago, irmão da vítima. - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

“Achamos que a tragédia nunca vai chegar à nossa porta”. A constatação é de Fabiano Lago Rosa, 54 anos, irmão do policial federal aposentado Alberto Lago Rosa, 69, encontrado morto dentro do apartamento na tarde desta segunda-feira (26/9), no Bloco Q da 411 Norte. Emocionado, o servidor concedeu entrevista à imprensa e deu detalhes do último contato que teve com o familiar. O assassinato é investigado pela 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte).

Fabiano e Alberto trabalhavam juntos na Secretaria da Representação do Governo do Estado do Amapá de Brasília. Como Fabiano mora em Águas Lindas de Goiás, aos finais de semana os irmãos conversavam por mensagem. Na sexta-feira (23/9), Alberto não foi trabalhar pois tinha uma consulta marcada por causa de um problema no pé. No dia seguinte, no sábado (24/9), o irmão conta que o policial entrou em contato com um sobrinho de Minas Gerais falando que iria enviar um dinheiro a ele. “Nisso, ninguém ligou para ele durante o dia do domingo. Mais tarde, minha irmã que mora na França tentou ligar várias vezes para ele, mas sem sucesso”, relatou.

  • 26/09/2022. Crédito: Minervino Júnior/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF. Homicídio na quadra 411 asa norte de um policial Federal aposentado. Fabiano Lago, irmão da vítima. Minervino Júnior/CB/D.A.Press
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A irmã achou estranho Alberto não atender as ligações. Ela tentou novamente pelo telefone fixo, mas ninguém atendeu. Preocupada, a mulher procurou Fabiano e falou da situação. “Pedi para minha outra irmã que mora aqui em Brasília vir no prédio para ver se estava ocorrendo algo”, disse Fabiano. A familiar subiu ao apartamento, questionou o porteiro e até notou o carro de Alberto estacionado. “Ela achou que ele poderia ter ido a um hospital próximo de Uber.” No momento em que a parente deixava o edifício, foi alertada pelo porteiro sobre uma mancha de sangue saindo de dentro do apartamento do policial.

“Foi quando ela chamou a polícia. Ainda bem que ela não entrou e viu o corpo, porque toma medicamentos”, afirmou Fabiano. Ao fim da entrevista, o irmão lamentou a morte de Alberto. “Achamos que essa tragédia nunca vai chegar nas nossas casas, que nunca vai acontecer conosco, mas acontece. É o fim do mundo”, finalizou.

Investigação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) trabalha com duas linhas de investigação no caso: homicídio ou latrocínio (roubo seguido de morte). O Correio apurou que o corpo de Alberto foi encontrado na sala do apartamento. O local apresentava vestígios de sangue e a suspeita é de que o homem tenha sido esfaqueado. "Não descartamos nenhuma hipótese. A perícia foi feita e agora vamos aguardar as investigações", afirmou o delegado.

 

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