CB. PODER

Jorge Vianna quer mais autonomia para diretores de hospitais públicos

Em entrevista ao CB. Poder, o deputado distrital, no segundo mandato, afirma que mesmo com melhora na saúde, é preciso dar mais liberdade aos hospitais públicos para definirem como aplicar as emendas parlamentares

Torgan Magalhães*
postado em 21/10/2022 20:59 / atualizado em 21/10/2022 23:17
 (crédito:  Ed Alves/CB/D.A Press)
(crédito: Ed Alves/CB/D.A Press)

O deputado distrital Jorge Vianna (PSD), reeleito com mais de 30 mil votos, afirmou que pretende continuar com foco na saúde, defendendo maior autonomia para os diretores de hospitais públicos. Em entrevista ao CB.Poder — programa da TV Brasília em parceria com o Correio —, o técnico de enfermagem de formação quer que a área da educação e da saúde andem juntas, para o melhor desempenho das crianças com déficit de atenção ou com algum tipo de transtorno.

Uma das suas principais propostas é a maior autonomia para os diretores de hospitais públicos. Ao ser questionado sobre a gestão da saúde nos últimos quatro anos, o deputado avaliou como mediana, com tendência para ruim. “É muita burocracia. Eu fiz uma uma lei, junto ao deputado Delmasso, em que a gente mudava a forma de mandar as emendas para o PDPAS. Hoje, tem um limite de valor para cada gestor comprar, são cerca de R$ 17 mil”, explica Jorge sobre a situação da saúde no DF. Ele alega que os diretores dos hospitais não podem comprar um ar-condicionado com o dinheiro destinado, já que são considerados bens.

Jorge Vianna elogiou o trabalho do governador Ibaneis, reeleito no primeiro turno. Mesmo sendo rivais na campanha, Vianna deixou claro que nunca planejou ser contra o governador. “O governador realmente trabalhou, trabalhou muito. Tanto é que as urnas provaram isso. Então, não poderíamos fazer aquela campanha de ataque, essa campanha de revanche e de competição”.

O deputado adiantou que vai votar em Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno. “O Bolsonaro defende e tem alguns princípios que eu não vi ele distorcendo em momento algum. Com relação à família, à religião e ao país. Parece que ele gosta mesmo do país. Ele só falha numa coisa, que eu vejo. É na saúde. Mas não é só ele não, a maioria falhou. Então eu vejo que a gente se identifica mais”, disse.

A entrevista completa do Correio pode ser conferida abaixo:

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