Reconhecimento

Correio vence quatro categorias do Prêmio Engenho de Comunicação

Na 17ª edição do Prêmio Engenho de Comunicação — O dia em que o jornalista vira notícia, edição 2020, Ana Dubeux, diretora de redação do Correio, foi homenageada como jornalista do ano. O Correio foi premiado como melhor veículo impresso e pela melhor cobertura de notícias da capital. Entre as colunas concorrentes, a Eixo Capital foi vitoriosa

Naum Giló
postado em 26/10/2022 06:00
 (crédito: Fotos: Carlos Vieira/CB)
(crédito: Fotos: Carlos Vieira/CB)

Noite de celebração para os profissionais de destaque da comunicação no Distrito Federal. Após um hiato de três anos, devido às restrições causadas pela pandemia de covid-19, o Prêmio Engenho de Comunicação — O dia em que o jornalista vira notícia, edição 2020, foi realizado ontem, no Centro Cultural TCU. Ana Dubeux, diretora de redação do Correio, foi escolhida como a jornalista do ano. Na categoria homenagem especial, a comunicadora Zileide Silva foi a reconhecida.

  • Profissionais experientes e a nova geração de jornalistas do Correio comemoram os prêmios Carlos Vieira/CB
  • 25/10/2022 Crédito: Carlos Vieira/CB. Premio Engenho de Comunicação. Carlos Vieira/CB
  • Ana Maria Campos recebeu o troféu pela Eixo Capital Carlos Vieira/CB

Ao receber o prêmio, Ana Dubeux agradeceu aos presentes e enfatizou a importância do trabalho da imprensa. "Fico lisonjeada com esse reconhecimento, que chega em um momento importantíssimo para a nossa categoria. É um momento fundamental, de muita apreensão. Dedico essa premiação aos colegas da redação do Correio, pela luta nesses anos todos de jornal. Principalmente nos últimos, em que enfrentamos essa pandemia e, mesmo assim, o jornal cumpriu o seu papel", destacou.

Chefiando a redação desde 2003, a profissional é a primeira mulher a integrar o Condomínio dos Diários Associados. Em 2021, Dubeux foi considerada uma das personalidades mais essenciais do Twitter no Brasil, em um levantamento feito pela Revista Bula. Ana é vencedora de importantes destaques da comunicação, como prêmios Herzog, CNT, Esso, além do Troféu Mulher Imprensa, categoria editora em duas edições, 2007 e 2011. A jornalista também é uma das poucas mulheres a ganhar espaço e notoriedade no comando de redações de jornais.

Força democrática

A necessidade de uma imprensa forte, com profissionais fortalecidos, também foi abordada pelos homenageados e participantes. O respeito às prerrogativas do exercício da função foi apontado como fundamental para a democracia, sobretudo no enfrentamento às fake news.

A presidente do prêmio, Kátia Cubel, falou da importância da retomada. "O tom da premiação é de valorização dos jornalistas e dos veículos, porque todos nós, jornalistas ou não, passamos por adversidades nesse período. Estamos aqui, vivos, reunidos e celebrando as boas práticas da imprensa brasileira e ano que vem vamos à 18ª edição", comemorou Cubel.

Na cerimônia, foram escolhidos os vencedores em 10 categorias: site, programa de TV, programa de rádio, veículo impresso, coluna, apresentador de TV, apresentador de rádio, cobertura jornalística da capital, homenagem especial e jornalista do ano. O Correio foi finalista nas categorias: melhor site; veículo impresso; coluna — com os trabalhos das jornalistas Ana Maria Campos e Denise Rothemburg; e cobertura da capital.

Mais destaques

O Correio também foi o vitorioso na categoria melhor veículo impresso e na categoria cobertura da capital. O editor dos cadernos de Cidades e Cultura, José Carlos Vieira, comentou a importância dos prêmios. "Esses reconhecimentos representam muito, pela relação que o Correio tem com a cidade. Os dois nasceram no mesmo dia. E, até hoje, continua sendo a voz da cidade", resumiu.

Ele também afirmou que um diferencial do veículo é o jornalismo humanista. "Isso representa muito para a gente. Investir nesse jornalismo que cuida das pessoas é mais importante do que clicks e commodities", garantiu.

À frente da Eixo Capital, a colunista Ana Maria Campos foi apontada como vencedora da melhor produção do segmento. "Esse prêmio é uma tradição em Brasília. É o reconhecimento de um trabalho árduo. Só desejo que tenhamos boas notícias a partir de domingo. Independentemente do resultado, que vivamos um novo momento", comentou a jornalista.

A comissão julgadora da premiação foi formada pela ministra Cristina Peduzzi, do Tribunal Superior do Trabalho, pelo ministro Jorge Oliveira, do Tribunal de Contas da União, pela procuradora-geral de Justiça do DF, Fabiana Costa, pelo advogado e ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral Carlos Mário Veloso Filho, pelo mestre em comunicação Bruno Nalon, além dos juristas Eliziane Carvalho, do Sistema CNA-SENAR, e Marcus Vinícius Furtado Coelho, do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

 

 

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