Muitas pessoas quando decidem empreender têm ótimas ideias para novos negócios, têm talento e criatividade. Mas esses importantes fatores não bastam para que o empreendimento consiga sobreviver. Empresários de sucesso contam que, até alcançarem êxito, chegaram a falir algumas vezes. Eficiência na gestão administrativa e financeira é imprescindível para a longevidade de uma pequena empresa. Para ajudar a enfrentar esse desafio, o Sebrae no Distrito Federal promove uma série de ações de suporte ao micro e pequeno negócio.
O superintendente regional da entidade no DF, Valdir Oliveira, vai participar da edição do Correio Talks desta segunda-feira (19/12), às 15h, para falar exatamente sobre o trabalho de fomento ao segmento do setor produtivo que mais emprega no Brasil. O bate-papo será transmitido ao vivo pelas redes sociais e site do Correio Braziliense.
O Sebrae registrou recorde de atendimento a pequenos empresários nos últimos anos, tendência que se manteve alta principalmente ao longo do período de restrições ocasionados pela pandemia. Milhares de empreendedores buscaram o socorro da entidade para remodelar os negócios.
Participam também do Correio Talks o consultor financeiro André Wehbe, que presta serviços para o Sebrae, e o empresário Jony Rebouças, dono de um negócio de barbearia, que criou também uma linha de cosméticos voltados para homens e está entre os milhares de empreendedores que buscaram capacitação. De aprender a precificar produtos e serviços ao marketing digital, a entidade oferece um leque variado de consultorias.
Ao Correio, Valdir antecipou alguns números que demonstram o exitoso trabalho do Sebrae com os empreendedores da cidade. Foram mais de 500 mil negócios atendidos, 650 mil horas de consultorias e 150 mil de capacitação no período, em um amplo trabalho que vai do diagnóstico empresarial ao marketing digital. "A adaptação ao mundo digital foi fundamental para que alcançássemos os números recordes nos últimos quatro anos. Introduzimos processos de capacitação, consultorias, muitas gratuitas, e outros atendimentos em canais digitais".
André Wehbe se surpreendeu com a quantidade de empreendedores que buscaram ajuda do Sebrae durante a pandemia. "De uma maneira geral, o pequeno empresário é aquecido pelas oportunidades e pela necessidade de ganhar dinheiro e sobreviver, sobretudo em momentos de crise", explica o economista.
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