Morte de jovem que caiu do 5º andar em Águas Claras é cercada de mistérios

Isis Tabosa, 21 anos, divertia-se na companhia de amigos em um apartamento, em Águas Claras, quando caiu do 5º andar ao tentar entrar pela sacada no apartamento vizinho

Darcianne Diogo

postado em 04/01/2023 06:00 / atualizado em 04/01/2023 06:12

Isis Tabosa morava em Samambaia, mas estava no apartamento de um amigo desde 31 de dezembro - (crédito: Reprodução/Redes sociais)

Um caso cercado de mistério e envolto em perguntas. A Polícia Civil (PCDF) investiga as causas que levaram à queda de uma jovem de 21 anos de uma varanda do 5º andar. Isis Tabosa estava em uma festa com quatro pessoas, entre elas, o namorado, no apartamento 509 do Edifício Century Plaza, em Águas Claras, quando se desequilibrou e caiu. Socorristas do Corpo de Bombeiros (CBMDF) foram acionados e tentaram reanimar a jovem, mas ela não resistiu e morreu no local.

O incidente aconteceu na madrugada desta terça-feira (3/1). A primeira linha de investigação levantada pelas equipes da 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul) foi a de suicídio, mas a hipótese acabou descartada após a análise das imagens das câmeras do circuito interno de segurança do prédio. A filmagem mostra Isis saindo da varanda do apartamento do amigo para a sacada da unidade vizinha. Depois, tenta abrir a porta entre a sacada e a área interna do apartamento ao lado, percebe que está fechada e tenta retornar. Ao se desequilibrar, ela cai.

Uma testemunha contou que a jovem aparentemente tentava fugir de algo. O Correio apurou que as outras quatro pessoas que estavam com Isis foram identificadas pela polícia. Uma delas prestou depoimento na delegacia, mas afirmou não ter visto o momento da queda. 

Isis morava em Samambaia, mas estava no apartamento de um dos amigos, desde 31 de dezembro, porque foi o local escolhido pelo grupo para passar a virada de ano. O próximo passo das investigações é apurar o que houve, incluindo os fatos que antecederam o incidente. Os peritos foram acionados e o laudo deve revelar se havia resquícios de sangue no imóvel ou se há algum indício de ter ocorrido uma luta corporal antes de Isis despencar.

O Correio esteve no local, mas a administração do condomínio informou que não se manifestará. A Polícia Civil esclareceu que o caso corre em sigilo e, por isso, não prestará mais informações, no momento. A reportagem também tentou contato com familiares de Isis, mas eles disseram que todos estão muito abalados e não quiseram falar sobre o caso. A mãe de Isis mora em Lisboa, em Portugal, e chegará ao Brasil nesta quarta-feira (4/1).

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