Entrevista

"Foi emboscada e malvadeza", diz irmão de mulher desaparecida no DF

Irmão de Elizamar da Silva, 47 anos, Ismael da Silva Rocha, 47, acredita que alguém tramou contra a parente. "Com certeza (foi) emboscada, malvadeza e ódio", afirmou

Darcianne Diogo
Pedro Marra
Carlos Silva*
postado em 17/01/2023 15:46 / atualizado em 17/01/2023 15:46
 Ismael da Silva Rocha, irmão de Elizamar da Silva, 47 anos, dá entrevista sobre desaparecimento da mulher -  (crédito: Carlos Silva/CB/D.A. Press)
Ismael da Silva Rocha, irmão de Elizamar da Silva, 47 anos, dá entrevista sobre desaparecimento da mulher - (crédito: Carlos Silva/CB/D.A. Press)

O irmão de de Elizamar da Silva, 47, Ismael da Silva Rocha, 47, falou à imprensa na 6ª DP (Paranoá), na tarde desta segunda-feira (17/1), após o início das investigações sobre o caso. Ele acredita que alguém tramou contra a irmã. "Com certeza (foi) emboscada, malvadeza e ódio. Não sei de onde tiram (coragem) para matar inocentes, sem pecado, sem nada. Uns anjos", afirmou. Elizamar, dona de um salão na 307 Norte, e os três filhos estão desaparecidos desde quinta-feira (12/1). 

Confira a declaração do rapaz no vídeo abaixo.

Ismael conta que, pelas dificuldades do dia a dia, tinha pouco convívio com a irmã. "Era uma mulher sempre séria, trabalhadora, decente", declara. Ele avalia que, pela atrocidade do caso, há mais envolvidos. "Com certeza. Esses aí foram mandados", afirma.

  • Ismael da Silva Rocha, irmão de Elizamar da Silva, 47 anos, dá entrevista sobre desaparecimento da mulher Carlos Silva/CB/D.A. Press
  • Ismael da Silva Rocha, irmão de Elizamar da Silva, 47 anos, dá entrevista sobre desaparecimento da mulher Carlos Silva/CB/D.A. Press

O irmão de Elizamar tem esperança de que os presos pelo crime não sejam, de fato, os culpados. "Esperamos que não seja. Esperança é a última que morre, mas pelo que vimos não tem outra (possibilidade)", conclui.

Sumiço

No dia em que desapareceu, na última quinta-feira (12/1), Elizamar saiu de casa, no Condomínio Porto Rico, em Santa Maria, por volta de 12h40, para trabalhar no salão do qual é proprietária, na Quadra 307 da Asa Norte. Antes de perder o sinal, a localização do celular da empresária indicou que ela esteve no estabelecimento entre 13h30 e 21h20. Depois, chegou ao Condomínio Residencial Novo Horizonte, no Itapoã, por volta de 23h e permaneceu por 20 minutos.

À Polícia Civil, uma funcionária do salão contou que Elizamar lhe ofereceu uma carona até o ponto de ônibus no fim do expediente. Por volta das 22h, a amiga avisou à cabeleireira que tinha desembarcado do coletivo e, em resposta, Elizamar disse que estava chegando ao condomínio da sogra. Cerca de 40 minutos depois, a funcionária enviou uma nova mensagem, mas sem sucesso.

O filho mais velho de Elizamar, de 23 anos, disse em depoimento que a mãe combinou de buscar o marido na casa da sogra, no Itapoã, após o término do expediente. Thiago ajudava o pai em uma mudança e, em telefonema com o enteado, disse que teve um desentendimento com a mulher e ela foi embora com as três crianças no carro.

Ao sair do condomínio, o histórico de localização do celular da cabeleireira indicou "não há modo trajeto". Por volta de 0h30, o rastreio do celular mostra que o carro passa por um posto de gasolina e, por último, pela BR-260.


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