Segurança Pública

"Ninguém acreditava numa sabotagem dessa", diz Celina sobre Anderson Torres

Em entrevista ao CB.Poder Especial, a governadora em exercício também fez críticas a Anderson Torres e saiu em defesa de Ibaneis Rocha e do ex-comandante-geral da PMDF

Arthur de Souza
postado em 19/01/2023 17:02 / atualizado em 19/01/2023 17:05
Celina Leão (PP) afirmou que houve um
Celina Leão (PP) afirmou que houve um "apagão" na Segurança Pública do DF, em 8 de janeiro. - (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)

Governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP) fez críticas ao delegado Anderson Torres, preso desde o último sábado (14/1). Em entrevista ao CB.Poder Especial — parceria entre Correio e TV Brasília —, ela destacou que “ninguém acreditava numa sabotagem dessa” ao se referir aos atos do dia 8 de janeiro.

“Achávamos, num primeiro momento, um grande inconveniente político, um mal-estar ou uma situação ruim. Mas ao ponto que chegamos, jamais”, apontou Celina, que lembrou que Anderson Torres nomeou uma equipe responsável pelo “apagão” da Secretaria de Segurança Pública. “Não quero me antecipar aos fatos, porque tem um inquérito em curso, mas a Segurança Pública do dia 1º de janeiro, que foi elogiada durante a posse do Lula, era comandada pelo governador Ibaneis. O que aconteceu depois? Mudanças na cúpula do órgão”, disse.

Sobre o afastamento de Ibaneis, a governadora disse às jornalistas Ana Maria Campos e Denise Rothenburg que acredita na volta do emebedista ao cargo. “Ele tem uma força de trabalho, é um grande gestor. Ele não pode ficar afastado muito tempo. A gente acredita que ele vai conseguir construir isso sim (a volta)”, elogiou.

Celina também defendeu o ex-comandante-geral da Polícia Militar, coronel Fábio Augusto Vieira, que está preso, embora acredite que sua prisão tenha ocorrido em um momento crítico. “Posso dar uma opinião do que vivi no dia. Acompanhando, ao lado das autoridades federais, vi que o ex-comandante-geral estava lá tentando retirar os manifestantes, ouvindo as bombas e controlando”, comentou. “Agora, naquele momento, decisões precisavam ser tomadas (pelas autoridades federais)”, ponderou.

Confira a entrevista na íntegra:

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