Jornal Correio Braziliense

Novo governo

Saiba quem vai ser o braço direito de Anderson Torres na Segurança Pública do DF

Fernando de Sousa Oliveira vai ocupar a função de secretário-executivo da SSP. Ele trabalhou com o ex-ministro de Bolsonaro no Ministério da Justiça e também coordenou a equipe de segurança do Papa Francisco no Brasil, em 2013

Com o interesse mútuo de ambas as partes, o governador Ibaneis Rocha (MDB) selou o retorno de Anderson Torres para a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). O braço direito de Torres será o delegado Fernando de Sousa Oliveira, que já cuidou da equipe de segurança do Papa Francisco, em jornada da juventude no Brasil em 2013, e coordenou as equipes das posses da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), em 2011, e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2019.

Fernando foi diretor de Operações Integradas do Ministério da Justiça durante o mandato do ex-ministro de Bolsonaro, e vai ocupar a função de secretário executivo. Além de Oliveira, Anderson Torres também traz com ele a delegada da Polícia Federal Marília Alencar. Os dois nomes escolhidos vão ser responsáveis por chefiar áreas internas importantes da pasta do DF.

Antes da saída de Torres para ser ministro do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quem ocupava a função que será exercida por Fernando era Júlio Danilo — posteriormente, tornou-se secretário da pasta, entre março de 2021 e janeiro de 2023.

Já Marília ocupou a função de diretora de Inteligência do MJ, e vai ser subsecretária de Inteligência da Secretaria Executiva da SSP. Ela vai ser subordinada a Fernando, por estar dentro da estrutura organizacional montada dentro da SSP-DF. Com a chegada dos três, Júlio Danilo, Milton Rodrigues Neves e George Estefani de Souza do Couto se despedem de suas funções. Enquanto Júlio e Milton retornam à Polícia Federal, George volta a exercer a sua função anterior de delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Perfil

Dentro da Polícia Federal, Fernando trabalhou em delegacias federais de três estados. Atuou na superintendência da PF do DF, lotado na Delegacia de Repressão a Entorpecentes, de 2010 a 2017. Esteve na equipe que investigou a morte do ex-policial federal Wilton Tapajós Macedo, assassinado dentro do cemitério Campo da Esperança, em julho de 2012.

Marília é delegada da corporação desde 2007, e foi chefe da Divisão de Administração da Academia Nacional de Polícia. Ela trabalhou também como como chefe substituta da Delegacia de Inquéritos Policiais Especiais, da superintendência da PF, entre 2017 e 2018. Estava como diretora de inteligência do ministério desde 2021.

 

*Estagiário sob a supervisão de Patrick Selvatti

 

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