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Entenda os desafios enfrentados por quem vive para resgatar animais

Com dívida de 10 mil reais, protetora pede ajuda para arcar com despesas de animais resgatados e custear cirurgia de um deles

Lutar em defesa dos animais pode parecer loucura para alguns, mas é uma atitude nobre que requer coragem, dedicação e um bom coração. Por amor, os protetores de animais exercem essa função muito bem, resgatando cães e gatos abandonados ou em situação de risco, dando assistência necessária e encaminhando para adoção responsável ou devolvendo-os à comunidade em que vivem, no caso de animais comunitários.

Para se tornar um protetor de animais independente, inicialmente, é preciso ter consciência do bem-estar dos bichinhos. Portanto, ao resgatar um cão ou gato, é importante certifique-se da estrutura para acolhê-lo e deixá-lo confortável até que o bichinho encontre uma nova família para recebê-lo. Outra dica dada pelos protetores é tentar não se apegar muito aos animais, tendo em vista que os bichinhos estão passando apenas por um lar temporário — e depois devem ser adotados para dar espaço a um novo animal que precisa de cuidados. 

Apaixonada por bichos desde a infância, a jovem Juliana Karolynne de 24 anos atua como protetora de animais independente. “Como não temos abrigo próprio, resgatamos poucos animais e pagamos lar temporário até serem adotados. Primeiro nós resgatamos, depois levamos para o veterinário e começamos a tratar aquele animal, que quase sempre vem doente. Depois, castramos, vacinamos e começamos o processo de doação deste animal”, explica Juliana.

Arquivo pessoal - Zeus

No entanto, nem costuma ser fácil encontrar um lar para os animais resgatados, principalmente quando se trata de animais deficientes ou que necessitam de cuidados especiais. 

Um dos exemplos é o cãozinho Zeus, resgatado em 2020, no Gama, após ter sido atropelado. “O Zeus foi resgatado no Gama, o que ficamos sabendo é que ele foi atropelado e o pessoal na intenção de ajudar, colocou curativo com um cano PVC na patinha dele, o que obviamente não deu certo. A patinha infeccionou e necrosou, quando levei ao veterinário, foi necessário fazer a amputação do membro”, conta a protetora.

Tendo todos os custos de abrigo e veterinário há mais de dois anos, com poucas doações e sem famílias interessadas em adotar os animais, a jovem acabou adquirindo uma dívida de R$ 10 mil reais. Sem previsão de adoção para os animaizinhos, e com um novo custo - o Zeus vai passar por uma nova cirurgia - a protetora recorreu a vaquinhas online para quitar a dívida.

“É muito triste, pois a maioria desses animais (sem raça definida, adulto e de porte grande) são invisíveis para as pessoas, ainda mais se tratando de um cão especial como o Zeus, que vive perfeitamente bem sem uma patinha, mas há esse preconceito”, desabafa a protetora de animais.

Como ajudar

Vakinha para ajudar nos custos da Estrela e do Zeus - clique aqui.

Vakinha para ajudar a cirurgia do Zeus - clique aqui.

Interessados em adotar ou ajudar de outras formas, devem entrar em contato com a protetora Juliana pelo número (61) 99290-7618.

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