Operação

"Laranja" que emprestava conta bancária para fraude é alvo de operação

De acordo com as investigações, a suspeita abriu uma conta bancária para hackers, que conseguiram desviar R$ 384 mil de uma agência bancária

Pablo Giovanni
postado em 07/02/2023 14:10 / atualizado em 07/02/2023 14:10
 (crédito: FRED TANNEAU)
(crédito: FRED TANNEAU)

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta terça-feira (7/2), um mandado de busca e apreensão que visa investigar uma mulher que teria emprestado uma conta bancária para hackers. A operação foi batizada de “Não Seja Um Laranja”.

Essa é a segunda fase da operação. De acordo com a investigação, a suspeita teria aberto a conta bancária para hackers. O grupo conseguiu desviar R$ 384 mil de uma agência bancária do Distrito Federal e o valor foi repassado para vários laranjas. Na primeira fase da operação, em agosto de 2022, a Polícia Federal cumpriu mandados em todas as regiões do país contra pessoas que emprestaram contas ao grupo criminoso.

De acordo com a corporação, a operação faz parte do Convênio Tentáculos, que é um acordo entre a Polícia Federal e a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), assinado em outubro de 2017. O empréstimo de contas bancárias para receber créditos provenientes do crime é uma etapa essencial para a consumação dos crimes cibernéticos. A mulher alvo da operação no DF será responsabilizada por furto qualificado e invasão de dispositivo informático, além do grupo de hackers.

Operação prende coronel da PM

Outra operação da PF na manhã desta terça (7/2) foi a prisão do coronel da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Eduardo Naime Barreto. Ele era chefe do Departamento Operacional da PMDF durante os atos golpistas de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes. A prisão faz parte da quinta fase da operação Lesa Pátria.

A ação se concentra em policiais militares suspeitos de omissão ou colaboração com os terroristas. A Corregedoria da corporação acompanha a movimentação. Todos os mandados de prisão já foram cumpridos: um coronel, um capitão, um tenente e um major.

O coronel estava de licença no dia dos ataques, mas, para os investigadores, o distanciamento seria proposital para não incriminá-lo.

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