Correio Debate

"Quem rasga a Constituição, também rasga o direito das mulheres", afirma Ricardo Cappelli

No encerramento do Correio Debate, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, disse que o cenário atual de violência contra a mulher é reflexo da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro

Arthur de Souza
postado em 07/03/2023 19:19 / atualizado em 07/03/2023 19:59
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A.Press)

Encerrando o Correio Debate, que ocorreu nesta terça-feira (7/3) e teve como tema “Combate ao feminicídio: responsabilidade de todos”, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Ricardo Cappelli, disse que o cenário atual é reflexo do que vivemos nos últimos tempos.

"Quando um representante de um país diz que sua filha foi o resultado de uma 'fraquejada', qual é o sinal que damos à população?", disse Cappelli, se referindo ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

O secretário-executivo também citou os atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro para retratar o cenário de violência contra a mulher. "Naquele fatídico dia, recebemos diversas jornalistas agredidas no MJSP e, por muito pouco, não tivemos uma policial morta. Quando ela ia ser assassinada, um sargento pulou em cima dela para protegê-la", lembrou. "Por conta desse ato de bravura, não tivemos um cadáver feminino no Congresso Nacional", comemorou Cappelli.

De acordo com ele, todo esse cenário não é uma coincidência. "Vivemos, nos últimos quatro anos, a cultura da violência e da barbárie. O mesmo assassino que não aceita um 'não', é o mesmo que não aceita o resultado de uma eleição. Quem rasga a Constituição, também rasga o direito das mulheres", comparou.

Para o secretário-executivo, não só o governo, mas toda a sociedade precisa ser mobilizada "para desmanchar essa onda de barbárie montada nos últimos quatro anos". "Para nós, do MJSP, (o combate à violência contra a mulher) é uma questão central, que será enfrentada com todas as nossas forças", prometeu Cappelli.

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