Em celebração ao Dia Mundial da Água, o Instituto Histórico e Geográfico do DF (IHG-DF) vai realizar uma mesa de debate com o tema “A preservação de Brasília vista pelo espelho d’água”. O evento ocorre das 19h às 21h e contará com a presença de diversos especialistas para falar sobre tópicos relacionados ao assunto. Confira vídeo em que o acadêmico Eugênio Giovenardi faz o convite para o evento:
O primeiro tema abordado será o Zoneamento Econômico–Ecológico (ZEE). Para a roda de conversa foi convidada a agrônoma, doutora em Biologia, consultora de negócios da Secretaria de Meio Ambiente do DF, Maria Sílvia Rossi. Ela foi autora da proposta vencedora do edital do Ministério do Meio Ambiente para o zoneamento do DF, que teve foco na valorização dos serviços ecossistêmicos.
Logo após, o arquiteto e urbanista Frederico Flósculo Pinheiro Barreto, coordenador do Programa de Assessoramento Técnico a Iniciativas da Comunidade, vai abordar o planejamento urbano, a desigualdade entre os bairros, o caos da mobilidade e outras infraestruturas, o superpovoamento e a impermeabilização do solo.
No terceiro painel, serão debatidos os aquíferos subterrâneos e as reservas hídricas do DF, com a participação do doutor em geociências com foco em hidrogeologia e meio ambiente, Vagney Aparecido Augusto, especialista em recursos minerais e águas subterrâneas.
Em seguida, Antônio Carlos Cabral Carpintero, arquiteto que projetou o Centro Administrativo do Mato Grosso e a cidade de Ariquemes, em Rondônia, fala sobre as escalas gregárias habitacional bucólica e monumental.
Por fim, no último painel, terá como tema a irregularidade anual das chuvas e os efeitos maléficos do desmatamento. Para falar sobre isso, foi convidado o presidente da Comissão de Geografia e Meio Ambiente do Instituto, Eugênio Giovenardi.
Quatro participantes fazem o contraponto aos palestrantes: o Escritor Marcos Freitas, presidente da Academia de Letras do Brasil e funcionário da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA); Aldo Paviani, prof. emérito da Universidade de Brasília (UnB); Vera Ramos, do Conselho para Preservação de Brasília como Patrimônio Cultural da Humanidade (Conbras), do IHG-DF; Marcelo Benini, coordenador do Grupo Águas Emendadas (GAE).
O IHG-DF também vai elaborar uma cartilha com uma proposta de pontos a serem observados no DF com recomendações de ciências como o urbanismo, geologia e hidrologia e em sintonia com o projeto tombado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A peça será distribuída a alunos da rede pública atendidos pelo instituto e em órgãos governamentais.
Estagiário sob supervisão de Márcia Machado