Violência contra mulher

Caso Regiane: "Mulheres não têm um dia de paz", desabafa prima da jovem

Para Brenda da Silva Souza, 24, prima de terceiro grau da estudante Regiane da Silva, 21, o suspeito do crime não deveria ter sido liberado para o saídão

Pedro Marra
postado em 27/04/2023 13:11 / atualizado em 27/04/2023 13:11
 (crédito: Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)
(crédito: Foto: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)

Aos prantos, familiares da estudante Regiane da Silva, de 21 anos, ficaram arrasados quando o corpo da jovem foi recolhido por bombeiros, na manhã desta quinta-feira (27/4), em área de mata abaixo do Rio São Bartolomeu. A indignação tomou conta de parentes. A prima de terceiro grau da vítima, Brenda da Silva Souza, 24, se mostrou indignada com mais uma mulher assassinada no DF.

Ela comenta que quando uma mulher sofre, todas sofrem juntas. "As mulheres não estão tendo um dia de paz, porque isso é noticiado quase todos dias, e a Regiane foi mais uma vítima, infelizmente. Espero justiça", desabafa a técnica de enfermagem.

Brenda ainda reclama que o suspeito de cometer o crime era um preso "do famoso saídão" e que cometeu o crime em menos de um mês depois de sair da cadeia e não se apresentar de volta. "O cara saiu para fazer outras vítimas, e a gente se sente mal por ser mulher e porque nada é feito para combater isso", diz.

Segundo familiares, Regiane morava em Planaltina há seis meses. Ela veio de uma cidade da Bahia para trabalhar a estudar no DF.

Relembre o caso
A jovem sumiu na noite de segunda-feira (17/4) ao sair da escola, em Planaltina. O suspeito Sérgio Alves da Silva, 42, foi preso na tarde dessa quarta-feira (27/4) por suposto envolvimento no desaparecimento da estudante. A informação foi confirmada ao Correio por fontes policiais e pela família da jovem. Sérgio foi a última pessoa a ter contato com ela e foi flagrado por câmeras de segurança abordando e arrastando a estudante até uma área de mata, no Bairro Nossa Senhora de Fátima.

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