SURTO

Febre maculosa: Saúde disponibiliza SAC para pessoas que estiveram em Campinas

O atendimento, feito por telefone ou e-mail, é destinado a pessoas que estiveram em Campinas (SP) nos últimos 15 dias e está com sintomas da febre maculosa

Naum Giló
postado em 16/06/2023 00:18
 (crédito: Jerry Kirkhart/Wikimedia)
(crédito: Jerry Kirkhart/Wikimedia)

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Distrito Federal (CIEVS-DF) disponibilizou dois canais de atendimento 24 horas para informar e orientar moradores da capital que estiveram em áreas de transmissão da febre maculosa e que apresentam sintomas da doença, como febre alta, dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar generalizado, náuseas e vômitos.  Os contatos podem ser feitos pelos números (61) 99221-9439 e (61) 99145-6114 e pelo endereço de e-mail notificadf@saude.df.gov.br.

Nesta quinta-feira (15/6), o Instituto Adolf Lutz confirmou a quarta morte entre as pessoas que compareceram a um evento em Campinas (SP), em 27 de maio. No lugar de monitorar apenas as pessoas que compareceram a esse evento, a secretaria de Saúde do DF vai fazer o acompanhamento a todos os viajantes que estiveram na região da cidade paulista. Procedimento semelhante foi aplicado com a chegada da MPox e variantes da covid-19, de acordo com a pasta.

Mesmo sem registros de casos da maculosa no DF, a secretaria orientou os servidores dos hospitais e das unidades básicas de saúde a respeito do acolhimento a pessoas com suspeita da doença. Será feito o teste de diagnóstico e, dependendo dos sintomas, o tratamento será iniciado imediatamente. O sinal clínico mais importante da febre maculosa são as manchas vermelhas na pele, que aparecem geralmente entre o 3º e 5º dia após o início dos sintomas. De acordo com o subsecretário de vigilância à saúde, Divino Valero, em nota, não há óbitos por febre maculosa há 20 anos no DF.

A doença não é transmitida de pessoa para pessoa. A bactéria R. rickettsii é propagada aos humanos e aos animais apenas por meio da picada do carrapato-estrela ou micuim, nomes populares da espécie Amblyomma cajennense. Esses parasitas podem viver sobre a pele de cães, bois, gambás, coelhos, cavalos e capivaras, dentre outros animais.

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