Acidente

Jornalista Marlene Gomes se recupera após atropelamento na Asa Sul

Marlene Gomes de Sousa, 63, foi atropelada por um Nissan Niviana em 2 de agosto deste ano. A motorista atropelou a jornalista ao dar ré em comercial da Asa Sul. Ela foi levada em estado grave ao Hospital de Base

Marlene Gomes de Sousa, 63 anos, está internada após atropelamento na Asa Sul -  (crédito: Reprodução/Redes sociais)
Marlene Gomes de Sousa, 63 anos, está internada após atropelamento na Asa Sul - (crédito: Reprodução/Redes sociais)
Pedro Marra
postado em 15/08/2023 15:38 / atualizado em 15/08/2023 18:08

Após ser atropelada por um carro que dava ré na comercial da 203 Sul, na manhã de 2 de agosto, a jornalista Marlene Gomes de Sousa, 63, foi levada ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), onde passou por mais de quatro horas de cirurgia no cérebro. Ela foi levada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e, desde então, segue internada na unidade.

Segundo familiares, Marlene está em uma Unidade de Terapia Semi-Intensiva do Base, se recuperando do acidente causado pela motorista, uma mulher de 59 que dirigia um Nissan Livina. Segundo o colega de profissão Walberto Maciel, 60, os médicos querem manter a jornalista acamada para garantir a recuperação. A lesão causada pelo acidente foi grave e precisa de cuidados.

Walberto cita que esse acidente pode acontecer nas entrequadras, onde tem movimento intenso de carros e as pessoas, apressadas, não prestam atenção quando dão a ré com o veículo. "Independente de quem foi o atropelador, tem que assumir as consequências para que a Marlene tenha direito ao seguro obrigatório e indenização futura”, avalia o amigo da jornalista.

  • Marlene Gomes de Sousa, 63 anos, está internada após atropelamento na Asa Sul Reprodução/Redes sociais
  • Marlene Gomes de Sousa, 63 anos, está internada após atropelamento na Asa Sul Reprodução/Redes sociais

No dia do acidente, comerciantes chamaram o Corpo de Bombeiros. Madrinha de Marlene, a aposentada Maria Aparecida de Paula, 75, conta que a jornalista saía da academia quando foi atingida pelo veículo. "Ela parou atrás do carro e olhou de um lado e do outro antes de atravessar a rua. A mulher deu a ré em cima dela, que bateu a cabeça no carro e no chão", relata.

Segundo Maria Aparecida, Marlene se levantou desorientada e disse: "quero ir embora, porque a minha mãe está me esperando". A jornalista cuida da mãe, que tem 90 anos de idade.

Vítima desorientada

Na ocorrência do Corpo de Bombeiros, a corporação atendeu Marlene às 9h50 como atropelamento de pedestre. Ela foi encontrada deitada no chão, desorientada, agitada e com queixa de dor intensa na cabeça.

Marlene também apresentava sangramento na parte de trás da cabeça. Durante o trajeto até o Hospital de Base, ela vomitou e teve rebaixamento de consciência, quando a pessoa fica sonolenta. Segundo o CBMDF, a condutora do Nissan que causou a colisão estava no local do acidente e acompanhou o atendimento da vítima. Ela estava ilesa e não precisou ser transportada a uma unidade de saúde.

Local não foi periciado

Segundo a Polícia Civil do DF, o local do fato não foi periciado porque havia sido violado. A corporação diz que o veículo que atropelou Marlene foi retirado da via, mas a condutora que causou o acidente permanecia no local para acompanhar o procedimento.

Dessa forma, como é a praxe, o veículo passou por exame pericial no pátio da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) no dia seguinte ao caso, mas o laudo ainda não ficou pronto. A condutora passou por teste de alcoolemia, com resultado negativo. "Destacamos que a preservação do local do fato não é de responsabilidade da PCDF", finaliza a corporação.


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