Um dos operários que se acidentou, na tarde dessa quinta-feira (31/8), na montagem da estrutura para o desfile de 7 de setembro, na Esplanada dos Ministérios, recebeu alta do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).
O Instituto de Gestão de Estratégia do DF (Iges-DF), que administra o hospital, informa que recebeu quatro trabalhadores para atendimento médico. Além da alta de um dos trabalhadores, houve um óbito e os outros dois estão recebendo atendimentos na unidade.
Por normas, o IgesDF é impedido de dar mais informações a veículos de comunicação social sobre o estado de saúde e os dados pessoais de pacientes sob cuidados em unidades administradas pelo órgão — no caso, o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e 13 unidades de pronto atendimento (UPAs).
O posicionamento é sustentado com base em regras estabelecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), exceto se o próprio paciente ou de familiares até o quarto grau concordarem em passar informações à imprensa. A determinação está prevista na Resolução nº 1.638/2002 do CFM, que considera esses dados de “caráter legal, sigiloso e científico” incluídos no prontuário médico.
O sigilo também é protegido pelo Código de Ética Médica (Resolução CFM n.º 1.246/88), cujo artigo 102 fixa a seguinte vedação: "Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por justa causa, dever legal ou autorização expressa do paciente".
A reportagem entrou em contato com um representante da empresa responsável pela montagem das estruturas, mas ele não quis dar entrevista.
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