CB.Agro

CB.Agro: Expoagro deve movimentar R$ 10 mi, afirma organizador

Entre as principais dificuldades estão a falta de titulação de terras, que por vezes, dificulta a aquisição de crédito, e a busca por novos mercados para escoamento de produção

 08/09/2023 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF - Cidades. CB.Agro recebe Vilmar Angelo, presidente do Parque Granja doTorto. Na bancada, Adriana Bernardes. -  (crédito:  Kayo Magalhaes)
08/09/2023 Crédito: Kayo Magalhães/CB/D.A Press. Brasil. Brasilia - DF - Cidades. CB.Agro recebe Vilmar Angelo, presidente do Parque Granja doTorto. Na bancada, Adriana Bernardes. - (crédito: Kayo Magalhaes)
Carlos Silva*
postado em 08/09/2023 16:03

Vilmar Ângelo, foi o entrevistado do CB.Agro — parceria entre Correio e TV Brasília — desta sexta-feira (8/9). À jornalista Adriana Bernardes, o presidente do Parque Granja do Torto, falou sobre uma série de desafios enfrentados pelos produtores do Distrito Federal. Ângelo também destacou as principais oportunidades de negócios que estão ocorrendo na 31ª edição da Expoabra e os esforços para aproximar cada vez mais a cidade do campo.

Um dos primeiros pontos abordados na entrevista foi a titulação de terras, apontado pelo entrevistado como, talvez, o principal desafio aos produtores rurais do DF. “Para os bancos, há dificuldade (em razão) de o produtor do Distrito Federal não ter propriedade da terra. Isso gera complexidade na hora fazer os grandes financiamentos”, pontuou. Isso também traz consigo maiores dificuldades no fomento à atividade agropecuária.

Ângelo ressaltou que outra grande dificuldade que os produtores enfrentam é encontrar mercados e dar vazão à sua produção. “Ele produz com muita maestria, mas, às vezes, não tem condições de fazer o escoamento dessa produção”, comentou. No entanto, ele salientou que esses dois temas serão tratados em painéis durante o evento.

Negócios

O presidente do Parque Granja do Torto aproveitou para falar sobre a quantidade de negócios que estão sendo fechados durante a feira. Para ele, isso demonstra a qualidade da produção que vem sendo feita na capital federal. “Já tivemos, em termos de comercialização, cerca de R$ 5mi, nesses quatro dias de exposição. Temos a expectativa de alcançar uns R$10 mi. Como falei, tem pessoas que vêm de fora do Brasil só para comprar. Isso movimenta a economia local e isso é muito importante para o DF”, afirmou.

Entre a cidade e o campo

Além da atividade econômica e de entretenimento proporcionado pela Expoabra, Ângelo destacou que há também compromisso em aproximar a cidade do campo. O convidado explicou que é essencial que a população urbana compreenda a importância da agricultura local.

“A cidade não conhece o campo. Se você olhar o público geral, ele não sabe de onde vem o nosso alimento, por exemplo, que é da nossa área rural. Ali tem que ser um local onde a cidade, quando chegar, identifique quais são os desafios que o produtor rural enfrenta e isso é muito importante para que possamos cada vez mais valorizar a nossa área rural”

Nesse sentido, o convidado ressaltou a produção de alimentos orgânicos no DF, que ganhou destaque especial na edição deste ano do evento. “Temos vários produtores rurais e referências na produção de um alimento de qualidade, produzido com muito carinho para entrega à nossa população”, concluiu.

Estagiário sob a supervisão de Adriana Bernardes.

Gostou da matéria? Escolha como acompanhar as principais notícias do Correio:
Ícone do whatsapp
Ícone do telegram

Dê a sua opinião! O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores pelo e-mail sredat.df@dabr.com.br

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação