Aprovados no concurso da Polícia Civil do DF cobram por nomeações

A comissão de aprovados e o Sindicato dos Policiais se reunirão em frente ao Palácio do Buriti nesta terça (24/10)

O Sinpol também alerta para o deficit de policiais civis nos quadros da corporação - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

Yasmin Rajab +

postado em 23/10/2023 18:42 / atualizado em 23/10/2023 18:51

Os aprovados no último concurso público da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ao lado do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), farão uma manifestarão em frente ao Palácio do Buriti, nesta terça-feira (24/10), com o objetivo de pressionar o GDF a nomear 900 dos 1.950 aprovados no certame de 2019. 

Com início previsto para as 10h, o ato conta com a participação da comissão de aprovados. Segundo o Sinpol, o GDF planeja chamar somente 300 novos policiais este ano, apesar de o Fundo Constitucional do DF prever orçamento para a contratação de 900 profissionais. 

O sindicato também alerta para o deficit de policiais civis nos quadros da corporação, que atualmente se aproxima de 62%. A categoria também luta pelas melhorias na carreira. 

• Formatura de curso de formação da PCDF homenageia Valdéria Silva, morta pelo companheiro
• Aprovados em concurso para escrivão da PCDF pedem para ser nomeados
• Operação mira fraude no concurso da Polícia Penal do DF

Dados do Sinpol revelam que 74,4% dos policiais civis em atividade e aposentados relatam ter sofrido sintomas de ansiedade e depressão. No entanto, apenas 42,7% procuraram atendimento psicológico ou psiquiátrico. O levantamento foi feito com 328 profissionais. 

O Sinpol também alega que dados fornecidos pela Policlínica da PCDF revelam que anualmente mais de um terço dos policiais (cerca de 1 mil) buscam tratamento devido a questões de saúde mental. 

O levantamento também aponta que cerca de 500 policiais se afastam das funções por licenças médicas homologadas devido a situação. 

Em resposta ao Correio, a PCDF informou que "aguarda que as nomeações ocorram o mais breve possível". A reportagem também entrou em contato com o GDF mas ainda não teve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.